Doctor Who


Doctor Who é uma série de ficção científica britânica, produzida e transmitida pela BBC desde 1963. A série mostra as aventuras do Doutor (The Doctor), um Senhor do Tempo, alienígena do planeta Gallifrey, que explora o universo em sua máquina do tempo, uma sensível nave espacial conhecida como TARDIS(Time And Relative Dimension In Space), cuja aparência exterior se assemelha a uma cabine de polícialondrina de 1963. Juntamente com os seus companheiros, O Doutor enfrenta uma variedade de inimigos, enquanto trabalha para salvar as civilizações, ajudar as pessoas comuns e corrigir erros. Embora uma das grandes constantes da série “Doctor Who” seja que ninguém sabe seu nome real.
A série recebeu o reconhecimento da crítica e do público como um dos melhores programas de televisão britânicos, incluindo o British Academy Television Award 2006 de Melhor Série de Drama e por cinco anos consecutivos (2005-10) venceu o National Television Awards, durante o mandato de Russell T Davies como produtor executivo. Em 2011, Matt Smith tornou-se o primeiro Doutor a ser indicado ao BAFTA de Melhor Ator em um papel principal. Em 2013, o Prêmio Peabody honrou Doctor Who com um Peabody institucional de "para a evolução com a tecnologia e as vezes como nada mais no universo televisivo conhecido".  O programa está listado no Guinness World Records como a série de ficção científica televisiva de mais longa duração no mundo e como a "mais bem sucedida" série de ficção científica de todos os tempos – com base em seus índices de transmissão global, DVDs, venda de livros, e o tráfego no iTunes. Durante seu funcionamento original, foi reconhecida por suas histórias imaginativas, criativas de baixo orçamento de efeitos especiais e de uso pioneiro de música eletrônica(originalmente produzido pela Oficina Radiofônica da BBC).
A série é uma parte significativa da cultura popular britânica, e em outros países se tornou um programa favorito clássico da televisão. O show tem influenciado gerações de profissionais da televisão britânica, muitos dos quais cresceram assistindo a série. O programa originalmente funcionou de 1963 a 1989. Depois de uma tentativa frustrada de retomar a produção normal em 1996 com um piloto secreto na forma de um filme para a televisão, o programa foi relançado em 2005 por Russell T Davies, que era um produtor executivo e escritor chefe nos cinco primeiros anos de seu renascimento, produzidos pela BBC Wales, em Cardiff. A primeira temporada no século XXI, com Christopher Eccleston como o Nono Doutor do Doutor, foi produzido pela BBC. As segundas e terceiras temporadas tiveram algum dinheiro de desenvolvimento contribuído pela Canadian Broadcasting Corporation (CBC), que foi creditada como co-produtora. Doctor Who também gerou spin-offs em várias mídias, incluindo Torchwood (2006) e As Aventuras de Sarah Jane (2007), ambos criados por Russell T DaviesK-9(2009), uma série de vídeos divididos em quatro partes chamado P.R.O.B.E (1994) e um único episódio piloto de K-9 and Company (1981). Houve também muitas paródias e referências culturais do personagem em outras mídias.

Doze atores já atuaram na série como o Doutor. A transição de um ator para outro é descrito no enredo do show como a regeneração, um processo de vida dos Senhores do Tempo através do qual o personagem do Doutor assume um novo corpo, e de certa forma, nova personalidade, que ocorre quando este sofre uma lesão que seria fatal para a maioria das outras espécies. Apesar de cada interpretação ser diferente, e em algumas ocasiões uma encarnação encontrar outra, elas são pensadas para serem aspectos do mesmo personagem. O Doutor atualmente é interpretado por Peter Capaldi, que assumiu o papel depois da aparição final de Matt Smith no Especial de Natal exibido em 25 de dezembro de 2013.

A História

Doctor Who apareceu pela primeira vez na televisão pela BBC em 23 de novembro de 1963, seguindo discussões e planos que estavam em curso há um ano. O Chefe da divisão de Dramas, o canadense Sydney Newman, foi o principal responsável pelo desenvolvimento do programa, com o primeiro formato documentado para a série ser escrita por Newman, juntamente com o Chefe do Departamento de Script (mais tarde chefe de Publicações Periódicas) Donald Wilson e o escritor pessoal C.E. Webber. O escritor Anthony Coburn, o editor de histórias David Whitaker e a produtora inicial Verity Lambert também contribuíram fortemente para o desenvolvimento da série. O programa foi originalmente concebido para apelar a um público familiar, como um programa educacional com viagens no tempo como um meio para explorar ideias científicas e momentos famosos da história. Em 31 julho de 1963, Whitaker encomendou a Terry Nation que escrevesse uma história com o título de "Os Mutantes". Originalmente os Daleks e os Thals foram vítimas de uma bomba de nêutrons alienígena, mas posteriormente Terry Nation abandonou os alienígenas e transformou os Daleks em agressores. Quando o roteiro foi apresentado a Newman e Wilson, foi imediatamente rejeitado, uma vez que o programa não podia conter "monstros de olhos esbugalhados". A primeira série de episódios foi concluída e a BBC acreditava que era crucial que a seguinte fosse um sucesso, no entanto, "Os Mutantes" foi o único script pronto para ir ao ar e a equipe teve poucas opções a não ser usá-lo. Segundo a produtora Verity Lambert, "Nós não tínhamos muita escolha - tínhamos apenas o episódio dos Daleks... Nós tivemos um pequena crise de confiança porque Donald [Wilson] foi tão resoluto quanto a não usá-lo. Se tivéssemos algo pronto, teríamos usado." O roteiro de Terry Nation tornou-se a segunda série de episódios de Doctor Who - "Os Daleks" (ou "Os Mutantes"). A série de episódios apresentou os alienígenas de mesmo nome que se tornariam os monstros mais populares da série, e foram responsáveis pela primeira explosão de merchandising da BBC.
Na década de 1960 foram produzidos dois filmes considerados "fora da grade", não canônicos, tendo Peter Cushing como Doctor Who. São conhecidos como "Dalek Films", de 1965 e 1966, mudando as características dos principais personagens da versão original. Todas as referências citam estes dois filmes como heréticos, não sendo considerados na linha temporal oficial.
A divisão de séries de Drama da BBC produziu 26 temporadas do programa, exibidas pela BBC 1. Com a queda nos números de espectadores, o declínio na percepção pública do programa e um espaço de transmissão menos proeminente, a produção foi suspensa em 1989 por Jonathan Powell, controlador da BBC 1. Ainda que (como co-estrela da série Sophie Aldred relatou no documentário Doctor Who: Mais de 30 Anos na TARDIS) tenha sido efetivamente, se não formalmente, cancelada com a decisão de não encomendar uma já planejada vigésima sétima temporada do programa para transmissão em 1990, a BBC repetidamente afirmou que a série iria retornar.
Ainda que a produção própria estivesse interrompida, a BBC esperava encontrar uma produtora independente para relançar o programa. Philip Segal, um britânico expatriado que trabalhou para para o braço televisivo da Columbia Pictures nos Estados Unidos, havia se aproximado da BBC sobre um tal empreendimento ainda em julho de 1989, enquanto a vigésima sexta temporada da série ainda estava em produção. As negociações de Segal finalmente levaram a um filme para a televisão de Doctor Who, transmitido pela rede FOX em 1996, como uma co-produção entre a FOX, Universal Pictures, a BBC e BBC Worldwide. Embora o filme tenha sido bem-sucedido no Reino Unido (com 9,1 milhões de espectadores), não foi tão bem nosEstados Unidos, que não levou a uma série.
Mídias licenciadas, como romances e peças de áudio, disponibilizavam novas histórias, mas um programa de televisão para Doctor Who permaneceu dormente até 2003. Em setembro do mesmo ano, a BBC anunciou a produção de uma nova série após vários anos de tentativas pela BBC Worldwide para encontrar apoio para uma versão de longa-metragem. Os produtores executivos da nova encarnação da série foram os escritores Russell T Davies e Chefe de Drama da BBC Cymru Wales, Julie Gardner. Ele foi vendido para muitos outros países em todo o mundo. 
Doctor Who finalmente voltou com o episódio "Rose" na BBC One em 26 de março de 2005. Desde então, já foram exibidas oito temporadas, com especiais entre 2006-2008 e 2010-2014, e episódios especiais do dia de Natal todos os anos desde 2005, atualmente se encontra na nona temporada. Nenhuma temporada completa foi filmada em 2009, devido a compromissos do ator David Tennant para Hamlet, embora quatro especiais adicionais estrelando Tennant foram feitos. Na Primavera de 2010.  Steven Moffat substituiu Davies como escritor principal e produtor executivo. A versão de 2005 de Doctor Who é uma continuação direta da série de 1963-1989, assim como o telefilme de 1996, estrelado por Paul McGann como o Oitavo Doutor. Isso a difere outras séries relançadas que ou foram reimaginadas ou reinicializadas (por exemplo, Battlestar Galactica [2004] e Bionic Woman [2007]), ou série a ter lugar no mesmo universo como o original, mas em um período diferente e com personagens diferentes (por exemplo, Star Trek: The Next Generation e spin-offs).

Produção

A produção original de Doctor Who era realizada com poucos recursos. Cada episódio de 25 minutos era registrado em vídeo (cenas de estúdio) e filme de 16mm (cenas em locação). A maquiagem, cenários e efeitos visuais eram precários, quase amadorísticos, mas a série fez enorme sucesso na Inglaterra graças, principalmente, aos roteiros criativos que colocavam O Doutor e seus amigos em mirabolantes aventuras que aconteciam em diversos locais do espaço e do tempo. A série iniciou como um programa educacional para crianças, onde O Doutor conhecia figuras famosas do passado e participava de fatos históricos. Mas em breve passaram a predominar as aventuras de ficção científica onde os heróis encontravam estranhas civilizações e criaturas extraterrestres. Normalmente um grupo de episódios formava um seriado ou história completa, e cada temporada era composta por alguns desses seriados. Em 1989, a BBC suspendeu Doctor Who, mesmo ainda com uma boa audiência, sob a alegação de que haveria apenas um hiato maior entre a 26ª e a 27ª temporada. Na verdade, a BBCestava diante de um impasse - frente a outras séries contemporâneas de ficção científica norte-americanas, de produção bem mais sofisticada, Doctor Who não tinha como competir com elas tecnicamente, e para enfrentar a concorrência seu orçamento teria de ser multiplicado. Como a BBC à época era comandada por executivos que não gostavam muito de ficção científica e que optaram por não liberar os recursos necessários, a série entrou num limbo do qual saiu apenas em 1996, com a tentativa frustrada de trazê-la de volta numa parceria com a FOX e a Universal. Apesar de sofisticado, o telefilme foi considerado americanizado demais. Finalmente em 2005 a BBC do País de Gales trouxe de volta a série, com um nível de produção muito superior ao da original. A versão atual possui um orçamento que permite a utilização de elaboradas maquiagens e efeitos em computação gráfica (CGI). Cada nova temporada é composta por 13 episódios de 45 minutos e um especial de Natal com 60 minutos, gravados em vídeo de alta definição e posteriormente passados para película de 35mm. Exceto pelos especiais, os 13 episódios, ainda que muitas vezes contando histórias autônomas, fazem parte de um arco que é desenvolvido ao longo da temporada. Cada temporada tem trazido de volta pelo menos um inimigo clássico do Doutor - já tivemos a volta, entre outros, dos Daleks, dos Cybermen, dos Silurians,do Mestre, Guerreiros de Gelo e da Grande Inteligência.
Os Doutores


War Doctor
  • É a encarnação que renega sua promessa como “Doutor”, que não se considera um curador, mas sim um guerreiro. Nascido para lutar na Última Grande Guerra Temporal, dedicou toda sua vida a isso, mas, já velho e exausto do fardo que leva consigo, decide encerrá-la usando o Momento, arma de destruição em massa de Gallifrey que possui consciência. Ele encerra a guerra, não da forma que esperava ou de como se lembrará, mas tais ações levam a um efeito devastador nas próximas três encarnações, que negam sua existência. Esteve presente na queda de Arcadia, segunda maior cidade de Gallifrey.


Primeiro Doutor
No começo era um cara desconfiado e que tinha um ar de superioridade, esta encarnação foi “amolecendo” com o tempo. Se no começo este Doctor arrisca a vida de seus companheiros para explorar o desconhecido, outrora  mesmo que às vezes fosse sarcástico perante a ignorância alheia. Nele vemos traços de certa forma infantis, ao mesmo tempo que o começo de uma figura que busca a justiça a qualquer custo. Se tornava  protetor quando acompanhado de jovens garotas, pois essas lhe recordavam sua neta e primeira companheira de viagens, Susan Foreman. 


Segundo Doutor
Extrovertido, palhaço e atrapalhado, este Doctor escondia sua imensa sagacidade, para que o subestimassem e assim, ele pudesse dar cabo aos seus planos. Por trás desta aparência displicente, sempre havia um raciocínio meticuloso nas ações deste Doctor. Ele era impiedoso com seus inimigos recorrentes, os Cybermen. Sempre levava consigo uma flauta, que tocava ocasionalmente, e um diário de 500 anos no qual registrava suas aventuras. Durante quase toda esta encarnação, viajou com  seu fiel companheiro Jamie McCrimmon, um escocês  do século XIX.

Terceiro Doutor
Diferente de seus antecessores, este Doctor é um homem de ação e quando necessário, utilizava de suas habilidades em Aikido Venusiano. Ele permaneceu exilado na Terra durante boa parte de sua existência e, trabalhando para a UNIT, tinha o hábito de empregar sua mente brilhante em invenções, dentre as quais, seu querido carro, Bessie. Era cavalheiro e oposta ao segundo Doctor, o que acarreta desentendimentos entre os Doutores quando as duas encarnações do personagem se encontram. Inicialmente, o terceiro Doctor teve Liz Shaw como assistente, depois passou a se aventurar com sua companheira mais querida, Jo Grant, e perto de seu fim, levou Sarah Jane Smith à TARDIS.
Quarto Doutor
  • Excêntrico, bem humorado, engraçado, este Doctor tinha uma personalidade mais jovem que a de seus predecessores. Em contraste com seu “ser” anterior, este não suportava trabalhar para a UNIT, e por isso, após ter o exílio encerado, manteve-se viajando quase que constantemente, ajudando a organização em poucas ocasiões. Um amante da paz, podia se tornar uma figura agressiva  quando fosse necessário, sendo completamente oposto à ideia de figuras autoritárias em qualquer aspecto. É muito difícil vê-lo sem seu cachecol, em contrapartida, sempre está a oferecer “jelly babies” a todos. As companheiras que marcam sua existência são aquela que lhe viu regenerar, Sarah Jane Smith; a selvagem Leela e a Time Lady Romana.

Quinto Doutor
Este se revelou como a encarnação mais humana e vulnerável do Doctor, abrindo-se mais com as suas companheiras e sendo extremamente contra violência desnecessária. Adorava cricket e usava um talo de aipo na lapela. Ao contrário de encarnações passadas, ele tratava todas suas companheiras como membro da equipe, e não como meras ajudantes. Era menos pretensioso e egoísta, preferia resolver os problemas usando comunicação; e não gostava de usar sua vasta experiência como uma desculpa para liderar todas as situações. Viajou com três companheiros, Adric, Tegan e Nyssa, sendo a última a mais importante durante esse período.
Sexto Doutor
Arrogante, dramático, teimoso e egocêntrico, se achava superior a todos que encontrava. Apesar disso, também tinha um lado emotivo e preocupado, sempre determinado em salvar todos aqueles que podia. Ele adorava uma citação, sempre soltando alguma que achava apropriada para a aventura em que ele e suas companheiras estavam. Era mais violento que seus antecessores, capaz até de matar.


Sétimo Doutor
Estrategista e hábil manipulador, enxergava a guerra entre o bem e o mal como um jogo de xadrez e aqueles ao seu redor como peões. Era originalmente excêntrico, alegre e despreocupado, porém assumiu essa personalidade mais séria e austera com o passar do tempo. Levava o seu papel como Time Lord extremamente a sério, e fazia tudo o que julgava necessário sem medir as consequências de suas ações. Apesar disso, ele se importava com aqueles com quem viajava, tendo uma relação paterna com Ace, sua companheira adolescente. Viajou também com Mel, que o acompanhou durante o início de sua encarnação.
Oitavo Doutor
Romântico e sensível, respeitava e amava todo o tipo de vida, admirando humanos como nenhum outro. Tinha um senso de humor irreverente, similar ao de sua segunda encarnação. Teve alguns ataques de amnésia, primeiro após a sua regeneração e, mais tarde, após a primeira destruição de Gallifrey. Passou sua vida viajando entre universos paralelos e paradoxos, evitando a qualquer custo tomar parte na guerra temporal entre Daleks e Time Lords. Após tentar em vão salvar uma viajante espacial, acaba, com a ajuda da irmandade de Karn, escolhendo regenerar num Guerreiro.
Nono Doutor
A última Time War deixou sequelas emocionais no Doctor, que se culpava por ter destruído a os Daleks e a sua própria raça. As feridas dessa guerra fizeram com que o Doctor criasse uma nova admiração pelas maravilhas do universo e um desejo de mantê-lo seguro, demonstrando uma enorme compaixão por todas as espécies; além de uma certa curiosidade pela humanidade. A maioria de suas aventuras foram no Planeta Terra, em companhia de Rose Tyler, com quem criou uma forte conexão. Foi forçado a se regenerar após absorver toda a energia do vórtex do tempo para salvar sua companheira.
Décimo Doutor
Sagaz, carismático e exagerado, era uma figura ainda abalada pela Time War. Quando impulsionado por raiva ou justiça, agia sem hesitação, fazendo tudo o que julgava necessário, de forma até inconsequente.  Como apontou uma de suas companheiras, Donna Noble, ele precisava de alguém ao seu lado para que não se deixasse levar por esses impulsos. Sua relação com suas companheiras chegou a ter ápices românticos, exemplo de Rose Tyler, cuja perda causou-lhe dor o bastante para ignorar a veneração de Martha Jones por ele. Regenerou também para salvar outrem, logo após impedir os planos do Alto Conselho de Gallifrey de destruir o tempo.
Décimo Primeiro Doutor
Excêntrico, bem-humorado, otimista, entusiasmado e dono de um vestuário um tanto criativo e de muitas frases de efeito, o 11º Doctor exibe dois lados contrastantes de sua personalidade: muitas vezes, é bobo e engraçado, agindo como uma criança de quatro anos; e em outras, deixa transparecer toda a dor, raiva e sofrimento de seus 1200 anos de vida. É extremamente altruísta, e está sempre disposto a se sacrificar pelo bem do universo e de seus amigos, ficando enfurecido e desapontado quando falha em salvar alguém em perigo. Ele vive um intenso e confuso romance com a misteriosa River Song, com quem sempre se encontra fora de ordem. Teve 3 companheiros, mas sempre que preciso, era ajudado por outros tantos queridos amigos. Participou com o War Doctor e o 10º Doctor no desfecho da Time War, sendo esta a encarnação que consegue a redenção pelos feitos que encerraram a guerra. Passou os últimos 900 anos de sua vida lutando contra forças mortais para proteger o planeta  Trenzalore, fazendo com que seu corpo envelhecesse e enfraquecesse.  À beira de morrer de velhice, Clara (sua companion) convence os Senhores do Tempo a conceder-lhe um novo ciclo de regeneração, restaurando sua juventude por alguns minutos, mas que resulta em mais uma regeneração.
Décimo Segundo Doutor
Por causa de seu distanciamento das emoções, às vezes é visto como desagradável, temível, e impiedoso. Estas qualidades, muitas vezes assusta os que o conhecem, até mesmo sua companion. Tornou-se mais difícil de confiar, e reconheceu sua mudança de personalidade, sentindo-se irritado e temendo o que está se tornando.


TARDIS
TARDIS (acrônimo de Time and Relative Dimension(s) in Space) (Tempo e Dimensão Relativas no Espaço) é a nave espacial e máquina do tempo do Doutor. pode levar seus passageiros para qualquer lugar no tempo e espaço. Embora seu exterior pareça com uma cabine de polícia de Londres devido a um defeito irreparável no sistema de camuflagem (na sétima temporada o Doutor afirma que há como reverter, mas ele também afirma que perderia a TARDIS muito facilmente e também afirma que ja se acostumou com o jeito de sua TARDIS), seu interior é muito maior do que o exterior (essa é a tecnologia dos Senhores do Tempo), contendo inúmeras salas.

A TARDIS que o Doutor pilota é um modelo antigo do tipo 40. Ela foi produzida pelos Senhores do Tempo e depois roubada pelo Doutor em Gallifrey (planeta natal dos Senhores do Tempo e do Doutor). Ela é muitas vezes chamada de "A TARDIS" pois ela é única no universo devido a extinção dos Senhores do Tempo.

Gallifrey

 É o planeta natal do Doutor e dos Senhores do Tempo. Ele está localizado em um sistema estelar binário dentro da constelação de Kasterborous, em "coordenadas galáctico 10-0-11-0-0 por 0-2 de zero de Centro de Galáctico, que está a cerca de 250 milhões de anos-luz de distância da Terra." O planeta extinguiu-se na batalha travada entre os senhores do tempo e uma espécie alienígena muito poderosa - os Daleks. O extinto planeta e os seus antigos habitantes tornam-se, assim, quase uma lenda. Dessa lenda, é nosso testemunho O Doutor, personagem protagonista da série e, aparentemente, o último sobrevivente de Gallifrey.
Durante a primeira década da série, o nome do planeta natal do Doutor não foi revelado, embora tenha sido mostrado pela primeira vez em The War Games (1969) durante o julgamento do doutor. Foi identificado pelo nome, pela primeira vez em The Time Warrior (1973).
Exilado pela sua própria comunidade, o Doutor voltou a Gallifrey apenas em algumas ocasiões – nos arcos The Deadly Assasin (1976), The Invasion of Time (1978), Arc of Infinity (1983) The Five Doctors (1983) e The Day of the Doctor (2013).
Na nova série (2005), foi implícito que Gallifrey foi destruído junto com o Império Dalek, pelo Doutor durante a Time War. O planeta não foi referido pelo nome até o Especial de Natal de 2006, e desempenhou um papel importante na trama de The End of Time. Foi visto brevemente em The Name of The Doctor (2013), mostrando o momento em que o primeiro Doutor e Susan roubam a TARDIS.

Senhores do Tempo
Os Senhores do Tempo ou Gallifreyanos são chamados assim pois tem a habilidade de viajar e "manipular" o tempo de maneira que nenhuma outra raça faz. Seu planeta natal é Gallifrey.
Os Senhores do Tempo foram criados a partir de muita exposição ao vórtice temporal, pois existia uma falha no tempo em Gallifrey, e conseguiram usar a energia para viajar no tempo.
O vórtice temporal é umas faixas de tempo presentes no espaço-tempo que indicam para que tempo a pessoa está indo (no caso, passado azul e futuro vermelho).

Inimigos do Doutor
Os Daleks

As origens dos Daleks remontam ao planeta Skaro, foram criados pelo cientista deformado Davros. Seu corpo constitui-se em uma peça de metal que assemelha-se a um tanque, possuem apenas um "olho". Os Daleks são uma raça obcecada pelo poder e conquista, estando dispostos a massacrar povos para manter-se soberanos.
Adipose
As indústrias Adpose criavam pílulas para emagrecimento, mas na verdade faziam com que essas criaturas se fortalecessem com gordura humana.




Cybermen
Cybermen eram originalmente uma espécie de humanoides originários do planeta gêmeo da TerraMondas, que começaram a implantar mais e mais peças artificiais em seus corpos, como um meio de auto-preservação. Isto levou à se tornarem friamente lógicos e calculistas, com todas as emoções apagados de suas mentes.

Judoon
São a polícia galática que trabalham para a Shadow Proclamation. Possuem a aparencia física parecida com a de um rinoceronte. Possuem um nível de inteligência baixo, em contrapartida possuem tecnologia sofisticada como o H2O Scoops, que é capaz de erguer prédios grandes, e os Thermal Guns, que desentegram o alvo.


O Mestre

Ele veio de Gallifrey assim como Doutor, mas ele tem ambição de conquistar o universo.
Anjos de Pedra

Tem a aparênca de uma estátua de anjo, se alimenta de energia tempora, e pode até matar.

Fonte:
Universo Who
Wikipédia

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