Street Fighter

Street Fighter , popularmente abreviado para SF, é uma popular série de jogos de luta na qual o jogador controla lutadores de diversas partes do mundo, cada qual com seus golpes especiais. A série é propriedade da empresa de jogos Capcom e teve seu primeiro jogo lançado em agosto de 1987. Algumas séries são integradas à SF, como por exemplo Final Fight e Slam Masters.
O primeiro jogo de luta foi Heavy weight Champ, lançado pela SEGA para os arcades em 1976. O próximo só apareceria vários anos depois, em 1984, com o jogo Karate Champ da DataEast. Este é considerado o primeiro jogo de luta para dois jogadores, apresentando dois controles. Seguindo seus passos, a Konami lançou Yie-Ar Kung Fu, em 1985 com gráficos impressionantes (para a época) e cheio de detalhes nos cenários. Vendo o sucesso de ambos os games, a Capcom decidiu lançar seu próprio jogo que tivesse características de ambos os jogos. Assim nasceu Street Fighter.

Street Fighter
Street Fighter fez pouco impacto em seu lançamento. Porém seus controles eram inovadores, com 1 joystick e 2 botões hidráulicos, que dependendo da força davam potência diferente ao golpe. Como geralmente se batia com muita força, foram trocados pelos 6 botões que se tornaram tradição na série.
O game acompanhava Ryu ou Ken , duelando com dez lutadores de 5 países. O game introduziu os golpes especiais da Punho Ondulante (Fireball, Hadouken, 波動拳), Punho do Dragão Ascendente (Dragon Punch, Shoryuken, 昇龍拳), e Chute Furacão (Hurricane Kick, Tatsumaki Senpuukyaku, 竜巻旋風脚), que ficariam com Ryu e Ken pelo resto da série. Sagat, ainda sem a cicatriz no peito, é o chefe final do jogo. Os demais personagens são Eagle, Lee, Joe, Gen, Geki, Retsu, Adon, Mike e Birdie.


Street Fighter 2
Inicialmente lançado como Street Fighter II: The World Warrior em 1991, SF II tornou-se um grande sucesso, popularizando o estilo de jogos de luta,que virou febre mundial nos Arcades. Controlando entre 8 jogadores (Ryu, Ken, Blanka, Zangief, Dhalsim, Guile, E. Honda, e Chun-Li, todos de países diferentes exceto os japoneses Ryu e Honda, e os americanos Ken e Guile), além de 4 chefes (Sagat, que aparecera no jogo original; Mike Bison, Balrog, e Vega). Por sinal, os três chefes "novatos" tiveram seus nomes alterados fora do Japão (o boxeador afro-americano era chamado M. Bison, parodiando Mike Tyson; para evitar processo, a Capcom rebatizou-o como Balrog, que era o nome do toureiro espanhol rebatizado Vega; que era o nome do chefe final, esse batizado como M. Bison).
Esta versão número II de Street Fighter também conheceu o seu sucesso através de Trilhas Sonoras bem-trabalhadas desta vez, como a melodia inspirada em elementos chineses no estágio da Chun-Li e na melodia adaptada de guitarra do estágio do Guile, sendo que todos os sons do jogo são disponíveis para escuta nos menus iniciais do jogo; é possível inclusive encontrar versões realizadas por bandas fans na internet em piano e/ou guitarra, alguns até com letra (vocal) não-oficial.
O jogo também inovou a forçar o protagonista viajar por diferentes países através de cenários locais, como os elefantes na fase do Dhalsim, elementos japoneses nos estágios de E. Honda e Ryu (mostrando cenários tipicamente orientais) e inclusive a selva amazônica brasileira na fase relativa ao Blanka.
Além de receber conversões para o Super NES (ajudando o console a vender no começo da década de 1990) e Commodore 64,IBM PC e Commodore Amiga, SF II recebeu novas versões:
  • Street Fighter II': Champion Edition (1992), convertido para o Turbografx-16, Sega Mega Drive, e Sega Master
System (produzido pela Tec Toy). Desta vez os 4 chefes, que eram personagens bloqueados na versão anterior, agora são personagens jogáveis.
  • Street Fighter II' Turbo: Hyper Fighting (1992), Esta versão foi a resposta da Capcom ás versões adulteradas de SF2 Champion Edition,que eram cheias de maluquices e golpes mirabolantes,assim veio Hyper Fighting,o "hack oficial",com novos golpes e uma velocidade absurda,foi convertido para o SNES, e lançado para o Xbox Live Arcade do Xbox 360.
  • Super Street Fighter II: The New Challengers (1993), primeira versão á usar a nova placa de Arcade da Capcom na época,a CPS2,melhorando um pouco os gráficos,além de adicionar os personagens Cammy, Fei Long, T. Hawk e Dee Jay. Versões para Amiga, DOS, 3DO, Dreamcast,GBA, PlayStation, Sega Saturn, Mega Drive e SNES.
  • Super Street Fighter II Turbo (1994), que adicionava versões mais poderosas dos golpes especiais chamadas super combos,assim como o personagem Akuma,além de você poder escolher a velocidade do jogo.
  • Hyper Street Fighter II: The Anniversary Edition (2003), edição especial comemorativa de 15 anos de Street Fighter, lançado para X-Box e PS2. O Hyper Street Fighter II: The Anniversary Edition (HSFII:TAE) reúne as cinco versões oficiais do SFII (The World Warrior, Champion Edition, Turbo/Hyper Fighting, Super e Super Turbo) numa 'hiper' edição que permite recriar um combate entre qualquer personagem de qualquer SFII. É, sem dúvida, uma retrospectiva de entretenimento inalterada, mas não existem muitos games da época do SFII que tenham permanecido tão fortes até os dias de hoje. Os elementos "novos" são a já referida possibilidade de escolher um personagem de cada versão, as músicas em versões Arrange (além das versões em CPS-1 e CPS-2) e versões em CPS-1 de músicas como a do Opening de Super Street Fighter II: The New Challengers e de lutadores surgidos somente a partir dessa versão (Cammy, Fei Long, Dee Jay, T. Hawk e Gouki) que não existiam até então. Será que o simples Guerreiro Mundial Ryu consegue derrotar o super peso-pesado Super Turbo Ken? Será que a Hiper Lutadora Chun-Li consegue ser melhor que a sua Super encarnação? Só existe uma forma de descobrir. Para evitar desigualdades evidentes, a Capcom manteve o equilíbrio de jogo de cada uma das edições, mas enquanto as personagens das edições mais recentes beneficiam de movimentos extra, os elementos das edições anteriores são bastante mais poderosos. Embora os não seguidores deste título possam ficar espantados com a excessiva onda de entusiasmo à volta deste game, para os fãs que seguiram o game ao longo dos anos representa uma oportunidade única. Desde então o melhor Street Fighter II já lançado até hoje.
  • Super Street Fighter II Turbo HD Remix (2008), novo remake da Capcom, o jogo está todo redesenhado em alto definição e está disponível apenas Playstation 3 e Xbox 360. O jogo conta com toda jogabilidade original em gráficos novos desenhados pela UDON Comics e traz os 16 personegens originais de Super Street Fighter II Turbo e também o secreto Gouki.


Street Fighter 3
Street Fighter III fora lançado em 1997. Não teve tanto sucesso quanto o II. Um dos motivos atribuídos foi pelo advento de jogos de luta em 3D como Tekken, e a ausência de muitos personagens famosos do jogo anterior. Foram lançadas três versões de Street Fighter III:
  • Street Fighter III: New Generation (1997): Jogo lançado com doze personagens, dos quais apenas Ryu e Ken já eram conhecidos. Os 10 personagens novos (9 lutadores e 1 chefe) são Yang, Oro, Dudley, Elena, Yun, Necro, Alex, Ibuki e Gill (o chefe).
  • Street Fighter III: 2nd Impact - Giant Attack (1998): Segunda versão do jogo, trouxe algumas mudanças na jogabilidade e 3 novos personagens: Akuma (presente em outros jogos da série), Hugo (personagem original de Final Fight) e Urien.
  • Street Fighter III: 3rd Strike - Fight for the Future (1999): Última versão do jogo, trouxe novamente mudanças na jogabilidade. Todos os cenários são novos, e o visual dos personagens foi renovado. Traz 5 novos personagens: Makoto, Remy, Twelve, Q e Chun-Li (presente em outros jogos da série). Nas versões para Playstation 2 e Xbox 360 é possível, através do menus "Extra Options", modificar a jogabilidade, deixando o jogo com o estilo desejado pelo jogador.
As duas primeiras versões foram lançadas para o Sega Dreamcast como Street Fighter III: Double Impact(ou "W Impact"). A terceira versão fora lançada para Sega Dreamcast e incluida em Street Fighter Anniversary Collection para PlayStation 2 e Xbox.


Street Fighter Alpha
Street Fighter Alpha é uma subsérie, com três games e uma compilação por hora.
  • Street Fighter Alpha (1995), convertido para Game Boy Color, PlayStation, Sega Saturn e Windows.
  • Street Fighter Alpha 2 (1996), convertido para PlayStation, Sega Saturn, SNES e Windows.
  • Street Fighter Zero 2 Alpha (1996), convertido para PlayStation e Sega Saturn (na versão caseira - Street Fighter Alpha 2 Gold - , a personagem Cammy foi incluída no modo "Versus").
  • Street Fighter Alpha 3 (1998), versão de Arcade. Nas versões caseiras, atualização incluindo novos personagens (Guile, Dee Jay, T. Hawk, Fei Long, Evil Ryu e Shin Akuma) lançado para Playstation, Sega Saturn e Sega Dreamcast.
  • Street Fighter Alpha 3 Upper (1999), versão de GBA incluindo mais 3 novos personagens (Maki, Yun e Eagle).
  • Street Fighter Alpha 3 Max (2006), versão lançada para PSP que contou com mais uma atualização incluindo Ingrid nos personagens.
  • Street Fighter Alpha Anthology (2006), compilação para o PlayStation 2.


Street Figther IV 
Durante o evento londrino "Capcom Gamers' Day 07", a Capcom anunciou entre vários títulos, que o tão esperado Street Fighter IV. Foi exibido inclusive um teaser em que Ryu e Ken se enfrentam.
O jogo conta com gráficos 3D e gameplay 2D, este estilo de jogo sendo conhecido como "2.5D". Todos os personagens da primeira versão Street Fighter II estão presentes. incluindo os chefes. Participam também cinco personagens novos, Abel, Crimson Viper, El Fuerte, Gouken e Rufus, na versão de casa também estarão presentes Dan Hibiki, da série Street Fighter Alpha, e Fei Long, também foi anunciado um novo personagem como chefe final, chamado Seth.
Entre as novidades um modo online, animações no estilo anime contando a história dos personagens (na versão caseira, no arcade deverão usar apenas frames das animações).
  • Super Street Fighter IV - Em 2010, foi lançado para Xbox 360 e Playstation 3, a continuação de Street Fighter IV, com novos cenários, personagens e muito mais atrativos ao jogo. Além de todos os personagens de Street Fighter IV, retornam T. Hawk, Dee Jay, (Super Street Fighter II - The New Challenges), Cody, Adon, Guy (Street Fighter Alpha 3) Dudley, Ibuki e Makoto (Street Fighter III - 3rd Strike) e fechando o novo título com mais dois estreantes na briga, Juri e Hakan.
  • Super Street Fighter IV - Arcade Edition - O game lançado para os consoles domésticos, ganhou uma versão arcade em 16 de Dezembro de 2010 (no Japão), com algumas novidades. Entre as já divulgadas, são a inclusão dos "irmãos Lee": Yun e Yang, de Street Fighter III. Existe a expectativa do anúncio de mais 4 personagens. Em 2011, foi confirmado a presença dos irmãos Lee, e Evil Ryu, mais um personagem inédito: Oni, uma versão poderosa de Akuma, estilo Shin Akuma, de Street Fighter Alpha.
  • Ultra Street Fighter IV - O jogo foi anunciado no dia 14 de julho de 2013, na EVO 2013 (ou Evolution Championship Series 2013). A nova edição será lançada em 2014 como uma máquina de arcade, em DLC para as versões de console existentes de Super Street Fighter IV - Arcade Edition, e como um jogo de mídia física contendo todos os DLC's das versões anteriores. Junto com vários ajustes, estágios e modos adicionais, a atualização adiciona cinco personagens novos: Rolento, Elena, Poison e Hugo, que já apareceram em Street Fighter x Tekken, mais um personagem totalmente novo: Decapre, uma das dolls de Bison. Muitas das mudanças de jogabilidade são baseadas no feedback dos fãs da série.




Street Fighter V
É oficial! A CAPCOM acaba de anunciar a mais nova sequencia do jogo de luta mais famoso de todos os tempos!
Street Fighter V chega para marcar a iniciação nos consoles da nova geração. Mas somente para os donos de Playstation 4 e para PC. Infelizmente os donos do X-BOX One ficaram de fora, ao menos inicialmente. Os games desenvolvido nas batalhas em 3D semelhante ao Tekken (series). Espera-se que isso seja logo resolvido.
De acordo com Yoshinori Ono, o jogo ainda está em processos iniciais, e ainda não tem nenhuma data de lançamento.


Street Fighter Movie
Jogo pouco conhecido, foi produzido logo após o lançamento do longa animado "Street Fighter II - The Movie", e baseado no jogo, o jogador controla o personagem Cyborg, um pouco diferente do que aparece no filme. Diversas cenas do filme aparecem durante todo o game, e seu personagem tem que capturar os movimentos de Ryu, para copiá-los, para depois enfrentá-lo, no melhor estilo "Street Fighter II".


Street Fighter 2010

É um spin-off lançado pela Capcom para Nintendinho em 1990. Nos Estados Unidos, o personagem principal, Kevin Strker, foi renomeado para Ken. É um jogo de plataforma, e fora o nome, não tem nenhum elemento que faça referência à série. O jogo rendeu duas animações para TV.

Street Fighter - The Animated Series

A história se desenvolve tendo Guile como protagonista, que forma uma espécie de "Liga da Justiça" com outros Street Fighters, incluindo Chun LiBlankaRyuKen Masters e Cammy White, que combatem o crime da organização criminosa Shadaloo, comandada por M. Bison. A série contém elementos tanto da série de jogos quanto do filme live-action, seguindo principalmente o enredo do segundo. Alguns personagens da série de jogos Street Fighter Alpha também estão presentes, assim como Capitão Sawada do filme live-action. O personagem Gouken também faz aparição na série animada, assim como o time de Cammy, chamado Delta Red, sendo esses jamais vistos em outra mídia de Street Fighter que não os jogos.
A empresa ADV Films lançou dois DVD´s da série, com as uma temporada em cada DVD. A primeira, nomeada com o nome da série, Street Fighter: Code of Honor foi lançada em 13 de abril de 2003 e a segunda, chamada de Street Fighter: Soul Powers em 13 de maio de 2003. Nenhuma possui legendas ou dublagens em português.

Street Fighter II- Victory

Street Fighter II V  é um anime baseado no jogo Street Fighter 2. Dirigido por Gisaburo Sugii, a série foi exibida pela primeira vez no Japão em 1995, de 10 de abril à 27 de novembro. No Brasil, a série foi exibida pelo canal SBT durante a década de 1990 e no começo dos anos 2000, pelo Cartoon Network.
A série é uma adaptação do jogo Street Fighter 2, tendo criado várias liberdades com a história e os personagens do jogo. A série segue as aventuras dos jovens Ryu e Ken, eles percorrem vários lugares do mundo para melhorar suas habilidades das artes marciais depois que ambos enfrentaram uma humilhante derrota para Guile. Durante o decorrer da série, Ryu e Ken se familiarizaram com outros personagens, tais como Chun-Li, Fei Long, Sagat e Dhalsim. Eventualmente a dupla procura derrotar o chefe da Shadaloo, M. Bison, que faz vários ataques aos personagens durante a série.
No momento da série, Super Street Fighter II Turbo foi a última parcela, no vídeo game da série. Dos 17 personagens que aparecem na Super Street Fighter II Turbo, apenas E. Honda,Blanka, Dee Jay e T. Hawk, não foram apresentados no programa de TV. Akuma (ou Gouki, como o personagem é chamado no Japão) faz várias aparições durante as multidões.
Street Fighter - O Filme


Street Fighter é um filme de ação estadunidense de 1994 escrito e dirigido por Steven E. de Souza. Ele é vagamente baseado nos jogos de videogame Street Fighter produzidos pela Capcom, e estrelado por Jean-Claude Van Damme e Raúl Juliá, juntamente com Byron Mann, Damian Chapa, Kylie Minogue, Ming-Na e Wes Studi.
O filme alterou o enredo do jogo original e as motivações dos personagens de Street Fighter. Ele também aliviou significativamente o tom da adaptação, a inserção de vários interlúdios cômicos (por exemplo, uma cena em particular da luta entre E. Honda e Zangief que presta uma homenagem aos velhos filmes do Godzilla).
O filme foi um sucesso comercial, ganhando $99,423,521 milhões, cerca de três vezes a mais que os custos de produção de $35 milhões, mas foi muito criticado pelos críticos. No entanto, o desempenho de Raúl Juliá como o General M. Bison foi amplamente elogiada e lhe rendeu uma nomeação para Melhor Ator Coadjuvante no Saturn Awards. Juliá, que na época estava sofrendo de câncer de estômago (como evidenciado por sua face pálida e magra durante todo o filme), assumiu o papel a pedido de seus dois filhos. Esta foi a última performance no cinema póstuma de Juliá, e morreu dois meses antes do lançamento do filme. O filme é dedicado à sua memória, nos créditos finais do filme há uma homenagem ao ator Raúl Juliá "For Raul Vaya Con Dios".
Dois jogos de vídeo licenciados baseados no filme foram liberados usando imagens digitalizadas dos atores que executam movimentos de luta, semelhante às apresentações na série de jogos Mortal Kombat.

História


O exército de Shadaloo tomou como reféns 63 pessoas (civis e militares) para chantagear as Nações Unidas. O chefe da tropa, o General M. Bison pede pela liberdade dos reféns a cifra de 20 milhões de dólares para criar uma legião de bio soldados genéticos e assim dominar o mundo. Para ir praticando na criação do soldado genético perfeito, sequestra o Dr. Dhalsim para "ajudá-lo" a criá-lo. Como cobaia, utiliza um dos reféns chamado Carlos "Charlie" Blanco, transformando-o no "feroz" Blanka de pele verde e cabelo roxo. Entre os aliados do vilão, estão, Zangief e Dee Jay.
Os heróis deste filme, basicamente são quatro: Cammy, T-Hawk, Sawada e o líder do grupo, o coronel Guile. Eles serão os encarregados de levar a operação de resgate. Por outro lado, nos encontramos com Ryu e Ken, golpistas que vendem armas de plástico aos mercenários de Shadowloo, liderados por Viktor Sagat e Vega.
Também existe uma equipe de jornalistas que aparentemente está cobriando a notícia em Shadaloo, mas na realidade perseguem a morte de Bison. O grupo de jornalistas é liderado por Chun Li, Balrog e Edmond Honda.

O filme ganhou $3,124,775 no dia da abertura. O filme arrecadou $9,508,030 em sua semana de estreia, ocupando a posição #3 atrás de Dumb and Dumber e The Santa Clause na bilheteria.Em seu segundo fim de semana o filme arrecadou $7,178,360 e caiu para #7. O filme arrecadou $33,423,521 na bilheteria doméstica e $66,000,000 na bilheteria internacional, perfazendo um total de $99,423,521 em todo o mundo.
Uma adaptação one-shot de quadrinhos do filme, intitulado Street Fighter: The Battle for Shadaloo, foi publicado pela DC Comics em 1995. A história em quadrinhos foi desenhada por Nick J. Napolitano e escrita por Mike McAvennie. A adaptação japanesa one-shot em mangá de Takayuki Sakai também foi publicado na edição de junho de CoroCoro Comics Special.
Dois jogos de vídeo baseado no filme foram produzidos. O primeiro foi um jogo de arcade que funcionava com moedas intitulado Street Fighter: The Movie, produzido pelo desenvolvedor americano Incredible Technologies e distribuído pela Capcom. O segundo era um jogo de vídeo doméstico desenvolvido pela Capcom também intitulado Street Fighter: The Movie, lançado para o PlayStation e Sega Saturn. Apesar de compartilhar o mesmo título, nenhum jogo é uma porta do outro, embora ambos usaram a mesma metragem digitalizada do elenco do filme posando como os personagens de cada jogo.
Muitos elementos do enredo do filme, como a identidade de Blanka e o papel do Dhalsim como cientista, foram reutilizados em 1995 na série animada estadunidense Street Fighter - The Animated Series, um acompanhamento para este filme que combinava aspectos da história do filme com aqueles nos jogos.

Elenco
  • Jean-Claude Van Damme como Coronel Guile
  • Raúl Juliá como Bison
  • Ming-Na Wen como Chun-Li
  • Damian Chapa como Ken
  • Kylie Minogue como Cammy
  • Simon Callow como A.N. Oficial
  • Byron Mann como Ryu
  • Roshan Seth como Dhalsim
  • Andrew Bryniarski como Zangief
  • Grand L. Bush como Balrog
  • Robert Mammone como Carlos Blanka
  • Miguel A. Núñez, Jr. como Dee Jay
  • Gregg Rainwater como T. Hawk
  • Kenya Sawada como Capitão Sawada
  • Jay Tavare como Vega
  • Peter Tuiasosopo como Honda
  • Wes Studi como Sagat
O kickboxer Fei Long não aparece no filme. Ele é o único personagem da série ausente no filme. Na época, a produtora alegou que Fei Long só não participou do filme porque era um personagem muito secundário. Porém, como o personagem é claramente inspirado em Bruce Lee, acredita-se que a Capcom não o incluiu porque não queria pagar os direitos de imagem para a família do lutador, morto em 1973.

Notas:
O filme recebeu muitas críticas por parte dos fãs cinéfilos em geral e dos videogames Street Fighter em particular porque este não se ajusta a trama do game Street Fighter II, entre os principais erros segundo seus críticos se encontram:
  • No videogame, o nome de "Shadowlaw" corresponde a organização criminal de M. Bison. No filme é o nome do país fictício em que se desenvolve a trama. Além disso, foi renomeado como "Shadaloo".
  • Dhalsim, no videogame, não é doutor mas um guerreiro da Índia, que se inscreve no torneio para conseguir dinheiro para dar de comer a sua família. No filme não é capaz de esticar seus membros e de cuspir fogo pela boca.
  • O personagem Charlie Blanka é completamente distinto do videogame na qual Charlie e Blanka são dois personagens diferentes. Blanka é, na realidade, um garoto que recebeu uma mutação na selva quando viajava no avião em uma noite de tempestade, e assim foi onde adquiriou essa aparência de monstro e seus poderes elétricos (que por sinal, o filme não tem esses poderes). Não é um humano transformado em monstro genéticamente como contam no filme. E Charlie é o melhor amigo de Guile, que em diversas versões Alpha de Street Fighter sai derrotado. Cabe citar também que no filme, o nome de Charlie é um apelido a seu nome real: Carlos, Carlos Blanka.
  • No videogame, Ryu e Ken não são golpistas, mas disciplinados estudantes de artes marciais da escola de karate Shotokan. Ryu é um humilde e rústico, que vaga pelo mundo buscando lutadores mais fortes, praticando a arte da luta. Ken é de uma família privilegiada com um estilo de vida aparentemente despreocupado, mas igualmente é desciplinado e muito rigoroso para a luta e que, além de ser amigo e companheiro de estudos marciais de Ryu, é o seu mais próximo rival, tão frequentemente encontrada em certas versões para testar suas habilidades um contra o outro. Também cabe destacar que ambos são protagonistas do videogame, tanto Ryu como Ken.
  • No videogame, Victor Sagat (que originalmente se chama somente Sagat) não é nenhum mercenário que vende armas para M. Bison, mas um de seus asseclas ou guarda-costas. Assim mesmo, Sagat é um lutador profissional de boxe tailandês que deseja enfrentar Ryu, que conseguiu derrotá-lo ao abrir uma grande cicatriz em seu rosto. No filme também existe a cicatriz, mas lhe não dá nenhuma importância. Além disso, no filme Sagat busca vencer Ken, quando é Ryu a quem deveria combater segundo a trama do videogame.
  • Vega não trabalha na realidade para Sagat, mas é outro dos asseclas de M. Bison. Além disso, no videogame é narcisista, afeminado, loiro, de olhos verdes e pálido de pele, ao contrário do filme onde é calado, insípido e muito masculino e moreno. Além disso é de origem espanhola, coisa que no filme não se reflete, pois é interpretado por Jay Tavare, um ator nativo norte americano.
  • Cammy não é tenente das Nações Unidas. No videogame, é uma soldado protótipo de Shadowloo, manipulada psíquicamente por M. Bison, mas que posteriormente se rebelou contra M. Bison e se converteu em agente da MI-6.
  • T-Hawk (nome completo: Thunderhawk) no filme é apresentado com um membro do exército das Nações Unidas, quando isto não é verdadeiro. No videogame T-Hawk é um indígena apache nascido no México de mais de dois metros de altura, que luta contra M. Bison porque destruiu seu povo natal e sequestrou a sua irmã.
  • Sawada não aparece no videogame, em vez disso, substitui o personagem Fei Long no filme.
  • No videogame, Guile luta contra Bison para vingar a morte de seu amigo Charlie, e não é tão patriótico nem como herói como ele aparece no filme. E no videogame não é o protagonista.
  • Akuma (Gouki) não aparece no filme, sendo que ele é um dos principais vilões do jogo, mas aparece no videogame baseado no filme.
  • Balrog tampouco é jornalista, mas simplesmente boxeador e outro dos asseclas de M. Bison.
  • Edmond Honda não é jornalista e nem havaiano. No videogame, Honda é um yokozuna (campeão de sumo) que é aposentado e virou ator de kabuki, embora de vez em quando percorre o mundo buscando novos desafíos.
  • Zangief não é mau e nem é tão exageradamente estúpido como aparece no filme. No videogame, Zangief é um lutador de luta livre russo que está incrivelmente orgulhoso de seu país natal, e luta para manter seu país em boa posição. Inclusive se tornou amigo de Mikhail Gorbachev, e em versões posteriores de Boris Yeltsin. Além disso, no videogame Zangief é o objetivo de Shadowloo.
  • No videogame, Dee Jay não é malvado nem trabalha para M. Bison (ao contrário, o odeia). Não é mais que um porteiro de discoteca que se dedica à luta e à música em suas horas livres. Note-se que no jogo videogame Dee Jay é um homem negro de uns dois metros e de grande corpulência, enquanto que o ator que o interpreta no filme (Miguel A. Núñez, Jr.) é muito mais baixo e delgado.
  • No filme, Bison não parece especialmente bom em combate corpo a corpo, e o único movimento que parece saber é estrangular o oponente com as mãos. Apesar disso, na briga contra Chun Li em seu quarto, está tentando adotar uma posição de karatê em um par de casos. Tudo isso está errado, já que no videogame Bison é o personagem mais poderoso - na série inclusive é capaz de derrotar Ken e Ryu juntos -, e em nenhuma versão sabe artes marciais, utilizando somente seus poderes para lutar; desses poderes no filme se devem ao eletromagnetismo supercondutor que circula por seu traje e adquire depois de ser derrotado por Guile, enquanto o jogo sempre tem e são de origem psíquica.
  • No filme nenhum personagem utiliza apenas ataques especiais como o "Sonic Boom" de Guile ou o "Tiger" de Sagat, e a maioria dos ataques que são usados por outros personagens não estão representados corretamente. Enquanto Ryu luta com Vega, vagamente parece fazer um "Hadouken" quando põe as mãos em posição e a tela fica branca por alguns segundos. Também ele faz um "Tatsumaki Sempuu Kyaku" (pontapé giratório) com um só pontapé. Ken parece fazer um "Shoryuken" em Sagat, mas sem saltar e dando uma volta sobre si mesmo no solo. Na batalha entre Bison e Guile, Bison parece utilizar algumas vezes contra Guile o "Psycho Crusher" quando este ganha seus poderes (mas não brilha nem da voltas como no jogo). Se pode ver como Guile também utiliza contra os dois "Flash Kick", mas sem efeitos especiais e um "Tatsumaki Sempuu Kyaku", quando Guile nem sequer tem este ataque no jogo já que é de Ryu e Ken. E. Honda também utiliza um "Hundred Hand Slap" (Golpe dos mil socos) quando está lutando contra Zangief e Cammy usa um de seus ganchos com um soldado de Bison.
  • Chun Li não é jornalista, mas uma agente da Interpol que busca a morte de M. Bison por seus crimes (mesmo na série animada dos EUA ainda apresentam nesta função), entre eles a morte de seu pai (este último se comenta no filme, mas muito brevemente e quase anedótica), e de fato se diz que ela foi quem o venceu na história original de SF2.

Street Fighter - A Lenda de Chun Li

o segundo filme produzido sobre a série de jogos eletrônicos da Street Fighter. Mas ao contrário do primeiro filme, a história é focada numa única personagem: Chun-Li. A direção deste novo filme ficou a cargo de Andrzej Bartkowiak, que também dirigiu a adaptação de outro sucesso dos videogames que migrou para o cinema, o filme Doom, em 2005.

Elenco

  • Kristin Kreuk - Chun-Li
  • Chris Klein - Charlie Nash
  • Michael Clarke Duncan - Balrog
  • Robin Shou - Gen
  • Neal McDonough - M. Bison
  • Taboo - Vega
  • Josie Ho - Cantana
  • Moon Bloodgood - Maya (C. Viper)
  • Edmund Chen - Xiang
  • Pei Pei Cheng - Zhilan
  • Elizaveta Kiryukhina - Rose


Street Fighter Punhos Assassinos

Finalmente um filme digno do jogo em  Street Fighter: Punho do Assassinonos deu uma primeira olhada significativa em Ken Masters (Christian Howard) e Ryu (Mike Moh). 
Existem alguns pontos que lembram Street Fighter: Alpha de forma clara. 

A história de Street Fighter: Punho do Assassino centra no mestre de Ken e Ryu, Gouken, que se treinou com o grande mestre Goutetsu no ‘Asatsuken (Punho do Assassino)’. Também treinado por Goutetsu foi o lendário vilão do Street Fighter, Akuma, que é irmão de Gouken. Na web série Gouken reflete sobre como o Asatsuken enviou ele e seu irmão para conflitantes caminhos da ‘Luz’ e ‘Trevas’ e se ele deve passar ao longo do tempo todos os seus segredos para Ken e Ryu. Será que a mesma divisão que se abateu sobre Gouken e Akuma poderá ocorrer com Ken e Ryu?
Versões HQ's
Street Fighter em quadrinhos refere-se às inúmeras séries de histórias em quadrinhos baseadas na franquia de video game homônima. Em 1993, a editora Malibu Comics lançou, nos Estados Unidos, a primeira série mensal baseada na franquia, resultando num fracasso localmente e sendo cancelada após apenas três edições. No ano seguinte a editora brasila Escala passaria a republicar a série, e, após esta esgotar-se, passou também a produzir material próprio, numa publicação que duraria 17 números adicionais. Em 1998, a editora brasileira Trama publicaria uma minissérie em quatro edições intitulada Street Fighter Zero 3, adaptando o enredo do jogo homônimo. Em 2003, a editora UDON Comics adquire os direitos sobre os personagens nos Estados Unidos e passa a publicar várias obras baseadas na franquia. Em 1993, a editora norte-americana Malibu Comics lançou uma série adaptando o jogo Street Fighter II para os quadrinhos. Após três edições, a série foi cancelada.

Durante a década de 1990, a Editora Escala publicou histórias sátiricas baseada no jogo, a primeira publicação ocorreu na revista Graphic Games #1, lançada em 1993, a revista trazia histórias do doujinshi do tipo aniparo (paródia) Geeparo Comics #3 produzida pelo japonês Masaya, a produção da revista ficou a cargo do estúdio PPA (Peixoto Produções Artísticas) criado pelo jornalista Sergio Peixoto Silva, porém a revista não possuia licença da Capcom. Depois, a editora chega a um acordo com a empresa e passa a publicar outras revistas escritas por Marcelo Cassaro (na época editor das revistas Progames e Gamers) e arte de Wagner Fernandes, nessas paródias, Cassaro estabeleceu que a lutadora Chun-Li era namorada do Capitão Ninja, um personagem criado por Cassaro em 1991 como coadjuvante do Pequeno Ninja da Editora Ninja, logo depois em 1994 publicou a série "Street Fighter" criada pela editora Malibu Comics. Essa série foi cancelada nos Estados Unidos após apenas 3 edições, pois os fãs não gostaram de como os personagens estavam representados na história: Ken é morto por Sagat já na segunda edição, por exemplo.
Apesar do fim da série americana a revista publicada pela Editora Escala fez bastante sucesso, a Editora tentou negociar a publicação do mangá Street Fighter II, de Masaomi Kanzaki, sem sucesso nas negociações, optou por publicar uma continuação da série americana produzida por artistas brasileiros. Marcelo Cassaro (que também era editor do título) escreveu o roteiro de das edições #4 e #5 (desenhadas por Arthur Garcia e João Pacheco, que també) onde apresentava personagens do jogo que não haviam sido mostrados na série da Malibu como Fei Long e Cammy (personagens do jogo Super Street Fighter II), na edição #6, Marcelo sai da Editora Escala e vai para a Editora Trama, onde cria a revista de RPG Dragão Brasil. Para ficar no seu lugar, Marcelo indica o quadrinista Alexandre Nagado. Após a entrada de Nagado, a revista passa a se chamar Super Street Fighter II (em referência aos quatro novos personagens apresentados nesta versão) e abandona a continuidade da série da Malibu. Cassaro, Nagado e os desenhista Arthur Garcia e João Pacheco (que viria a falecer em 1995) integraram o Studio Velpa, responsável pelas revistas revistas "O Fantástico Jaspion" e Heróis da TV da Editora Abril, onde foram publicadas histórias em quadrinhos baseadas nas séries Jaspion, Changeman, entre outras franquias de tokusatsu (sendo que esta última, anteriormente, também publicava histórias da Marvel Comics), mesmo tendo influência dos mangás, as histórias seguiam o estilo dos comics norte-americanos.
A partir da edição 14, a revista passa por uma outra mudança, é trocado o formato americano (17 x 26 cm) pelo formatinho, o número de páginas passou de 28 para 48, contando com histórias extras na maioria dos casos, e volta a ser chamada de Street Fighter, também nessa edição o roteirista Rodrigo de Góes (que também adaptou tpkusatsus na Abril) reveza roteiros com Alexandre Nagado. A revista foi publicada até 1996 e teve 20 números, além de uma edição especial em formatinho e a adaptação oficial do filme Street Fighter: A Batalha Final estrelado por Jean-Claude Van Damme (produzida pela DC Comics).
A cronologia estabelecida por Nagado e Rodrigo de Góes mesclava elementos de diversas adaptações: Guile possuía a patente de coronel como no filme estrelado por Jean-Claude Van Damme, além da presença do Capitão Sawada, personagem criado no filme para o ator Ken'ya Sawada e da utilização dos nomes do filme ("William Guile", por exemplo); Ryu e Ken conhecem Guile quando tinham 17 anos, conforme o anime Street Fighter II V, bem como a presença de Rinko, desta mesma série; do anime Street Fighter II: Movie, foi usado o cientista Senoh, que em uma das histórias brasileiras foi chamado de Haruo Ichihara. Após o fim da Shadaloo, Sagat funda a Shadow Law (que na verdade era o nome real da Shadaloo nos jogos japoneses) , mas que volta a ser Shadaloo depois que Bison revela ter sobrevivido e retoma o controle da organização. A partir da edição 19, que introduziria Akuma, os autores passam a introduzir personagens com aparições na subsérie Street Fighter Zero, como Sakura, Rolento, Sodom, Rose, Gen, Dan . A revista foi cancelada na edição 20, sem concluir o arco final contra Akuma. De acordo com Alexandre Nagado, a revista que no início vendia 30 mil exemplares, terminou vendendo 10 mil Para a origem de Dan, Nagado se inspirou no anime O Judoca da Tatsunoko, sem levar em consideração o fato de, nos jogos, o personagem ser extremamente arrogante e fraco em comparação com os demais (devido ao fato de ser uma paródia).
Street Fighter II: Ryu ou  simplesmente Street Fighter II nas versões norte-americanas, é um mangá escrita e desenhada por Masaomi Kanzaki que foi publicada mensalmente na revista Family Computer Magazine entre os anos de1993 e 1994, apesar do mangá ter tido a produção iniciada em 1992. Foi produzido anteriormente ao lançamento de Super Street Fighter II e possui apenas os doze "Guerreiros Mundiais" originais.


Fonte:
Legião do Super-Heróis
http://legiaodosherois.uol.com.br/2014/primeiro-poster-de-street-fighter-punho-assassino-e-liberado.html
Wikipédia

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