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Mein Kampf (em português: Minha luta) é o título do livro de dois volumes de autoria de Adolf Hitler, no qual ele expressou suas ideias antissemitas, racialistas e nacional-socialistas então adotadas pelo partido nazista. O primeiro volume foi escrito na prisão e editado em 1925, o segundo foi escrito por Hitler fora da prisão e editado em 1926. Mein Kampf tornou-se um guia ideológico e de ação para os nazistas, e ainda hoje influencia os neonazistas, sendo chamado por alguns de "Bíblia Nazista".
É importante ressaltar que as ideias propostas em Mein Kampf não surgiram com Hitler, mas são oriundas de teorias e argumentos então correntes na Europa. Na Alemanha nazista, era uma exigência não oficial possuir o livro. Era comum presentear o livro a crianças recém-nascidas, ou como presente de casamento. Todos os estudantes o recebiam na sua formatura.
A editora Centauro foi denunciada por republicar o livro no Brasil, já a Geração Editorial produzia uma nova tradução do livro para ser lançado em março com notas e comentários de especialistas.
Luiz Fernando Emediato, publisher da Geração Editorial, fala sobre a publicação do livro. Na sua opinião, a tragédia que provocou e a proibição de reedições desde 1945 pelo governo da Baviera, detentor dos direitos autorais, criaram um mito em torno de “Minha luta”.
— Não é possível entender a mente de Hitler sem ler seus textos. Não é possível combater completamente e honestamente suas ideias sem combatê-las na fonte — argumenta o publisher, reforçando que as ideias do livro são “racistas, violentas e abomináveis”.
A editora estuda ainda criar uma sobrecapa, que teria apenas nome de autor e obra, por cima da original.



Fonte:
O Globo
Folha
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