Marcas que não existem mais



Algumas marcas que foram sucesso no passado, deixaram de existir, confira algumas delas:

Bamerindus

Avelino Antônio Vieira, nascido em Tomazina, interior do Paraná e ex-vendedor e ex-escriturário de seção bancaria (representação de bancos em pequenas cidades), após concluir o curso de contabilidade na capital paranaense, retorna para sua cidade e abre sua seção bancária.
Em 1929, em plena crise mundial, Avelino resolveu fundar, em Tomazina, uma empresa bancária, e para isto associa-se a alguns amigos e cria a Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada Banco Popular e Agrícola do Norte do Paraná (BPA). Em 1944 o BPA foi incorporado ao Banco Comercial do Paraná, do qual Avelino tornou-se diretor comercial. Em 1951 Avelino Vieira assumiu o controle do Banco Meridional da Produção (com apenas quatro agências) e mudou sua razão social para Banco Mercantil e Industrial do Paraná SA. Em abril de 1971 esta denominação foi alterada e assim o Banco Mercantil e Industrial do Paraná SA transformou-se no Banco Bamerindus do Brasil SA , uma das maiores instituições bancárias da América do Sul durante as décadas de 1970 e 1980, entrando em crise e colapso nos anos 1990.


Chicletes Ping Pong

Outra febre dos anos 80 que durou até os anos 90 que vinha com figurinha, agora não existe mais essa marca.

Chocolate Surpresa

Chocolate Surpresa foi uma linha de chocolates produzida pela Nestlé, lançada originalmente na França e posteriormente no Brasil, mais precisamente no ano de 1983. Destacava-se pelo fato de trazer sempre um cromo colorido, geralmente com temas da natureza, contendo uma ficha com detalhes de diversos animais, como o nome popular, família, nome científico, habitat, hábitos alimentares, reprodução e particularidades. Para adquirir o álbum para colar os cromos, bastava enviar uma carta à Nestlé com um certo número de embalagens vazias, que variava de 3 a 4 embalagens. Assim, a Nestlé manteve o produto por mais de 15 anos no mercado brasileiro, uma vez que se tornou uma referência da infância nos anos 80 no Brasil. O motivo pelo qual o Chocolate Surpresa foi retirado de mercado não é conhecido e a Nestlé, quando procurada, não responde às perguntas. Especialistas em marketing afirmam que o processo de fabricação da barra encareceu e, para evitar prejuízo, supostamente tiraram de linha.
Cada chocolate vinha no tradicional formato retangular em que usualmente esse produtos são comercializados, trazendo ainda um animal em alto relevo na barra. Por vezes esse alto relevo causava a ilusão de que alguns animais, como o hipopótamo, poderiam trazer mais chocolate, apesar da gramatura do produto ser a mesma para todos os casos. Contudo, por vezes o produto era adquirido por crianças e adolescentes que estariam mais interessados nas figurinhas que no chocolate propriamente dito, tal como ocorre em produtos como o Kinder Ovo, da Ferrero.
Todos os álbuns possuem trinta cromos, com exceção do primeiro, que possui apenas vinte. A última coleção lançada no Brasil não possuía álbum próprio. Tanto o texto quanto as fotos utilizadas nos cromos dos álbuns Amazônia, Campos e Cerrados, Os Sertões e Litoral e Ilhas Oceânicas ficaram sob a responsabilidade do fotógrafo brasileiro Luiz Cláudio Marigo, que afirma em seu site: "Tenho um carinho especial por este trabalho, pois sei que influenciei milhares de crianças em todo o Brasil, despertando seu interesse sobre nossa fauna". As pinturas usadas nos álbuns sobre Cães de Raça e Dinossauros foram feitos por Brasílio Matsumoto, fundador do estúdio 6B. De acordo com a própria Nestlé, todos os cromos eram produzidos em igual número.




Estrela

Manufatura de Brinquedos Estrela é uma tradicional fábrica de brinquedos do Brasil, que tem como símbolo uma estrela de quatro pontas, uma espécie de rosa-dos-ventos, semelhante ao símbolo da OTAN.
A empresa foi fundada em 1937, em São Paulo, no distrito de Belém, na Rua Marcos Arruda, e atualmente está localizada em outros endereços e conta com mais de quatrocentos produtos em sua linha.
A Casa dos Sonhos da Estrela, em São Paulo, era uma espécie de museu da fábrica, repleto de brinquedos que fazem e fizeram parte da infância das pessoas e onde o visitante era recebido por um urso gigantesco, com cinco metros de altura. A Casa dos Sonhos foi desativada em julho de 2006.
Possui suas ações listadas na Bovespa. Seu código é ESTR4 ou ESTRELA PN.



Gelato
Marca de sorvete que já deixou de existir, foi ela que lançou o Corneto. A história do gelato é repleta de mitos e muito pouca evidência para substanciar-los. Alguns dizem que remonta a sobremesas congeladas em Sicília , Roma antiga e Egito feitos de neve e gelo trazido de montanhas e preservada abaixo do solo. Mais tarde, em 1686 o pescador sicilianoFrancesco Procopio dei Coltelli aperfeiçoou a primeira máquina de sorvete. No entanto, a popularidade do gelato entre partes maiores da população aumentou apenas nas décadas de 1920 e 1930 na cidade italiana de Varese , onde o primeiro carrinho gelato foi desenvolvido. A Itália é o único país onde a percentagem de gelato artesanal contra gelato produzido em massa mercado é superior a 55%. Hoje, mais de 5.000 modernos italianos sorveterias empregam mais de 15.000 pessoas, a maioria italianos.

Mappin
Durante os 86 anos em que atuou em São Paulo, foi uma das pioneiras do comércio varejista. Na década de 1930, inovou ao colocar etiquetas com os preços nas vitrines. Foi a propulsora do crediário. Entre os anos 40 e 50, o Mappin era o ponto de encontro da elite paulistana. Antecipou o "conceito" de shopping center, reunindo produtos de diversos tipos em um único local. A loja na Praça Ramos de Azevedo, no centro da capital, se tornou referência da marca.
Encerrou suas atividades em 1999, durante a administração Ricardo Mansur. Teve falência decretada junto com as lojas Mesbla, que haviam sido incorporadas ao Mappin em 1996. Ainda em 1999, o Grupo Pão de Açúcar, por meio do Extra Hipermercados, assumiu a loja na Praça Ramos de Azevedo, cujo prédio pertence à Santa Casa, com a bandeira "Extra Mappin", sendo abandonada logo em seguida . Em 2003, a loja foi fechada sob a alegação de possuir baixa rentabilidade, não compensando os custos de manutenção do ponto de venda, e que a loja não atendia mais aos "padrões de qualidade que devem fazer parte de todas as bandeiras do grupo".
Segundo a coluna de Mônica Bergamo em 3 de junho de 2009, Ricardo Mansur, último proprietário da rede, considerou reabrir o Mappin, inclusive tendo encaminhado pedido ao juiz de seu processo de falência e tenta captar dinheiro com investidores internacionais.[4] No entanto, em 12 de novembro de 2010 aconteceu um leilão judicial, e a marca Mappin, avaliada em R$ 12 milhões, foi arrematada pela rede de Lojas Marabraz por menos da metade do preço. O diretor-geral da Marabraz, Nasser Fares, pretende colocar a marca na ativa, no mais tardar, em 2016.


Mentex
As pastilha que viraram febre nos anos 80, da marca Nestlé, já deixou de existir.











Ortopé
Marca famosa de calçados infantis que tinha o Ferrugem como garoto propaganda, agora não existe mais, pois já existem vários modelos de calçados ortopédicos.

















Rede Manchete
No final dos anos 70, Adolpho Bloch se interessou pela televisão, o único meio de comunicação onde ainda não atuava, até então já tinha emissoras de rádio no Rio de Janeiro. Bloch havia designado um grupo de diretores e funcionários da Bloch Editores para cuidar do projeto da TV Manchete. O empresário conta em seu depoimento: Quando aqui cheguei [de volta ao Brasil após viagem aos Estados Unidos, em 1981], encontrei o projeto da televisão bastante adiantado. Eu não estava a par de quase nada. Era grato ao presidente Figueiredo, que nos concedeu os cinco canais depois da necessária licitação pública. Bloch ainda contou que investir em televisão não estava entre suas prioridades: Pessoalmente, eu preferiria continuar investindo na editora, visitando exposições de gráficas, de livros, revistas e, com o tempo, concretizando o projeto de fabricar latas de alumínio, uma novidade no mercado brasileiro. (...) Relutei comigo mesmo e custou-me a idéia da televisão. Mas quando aderi, e seguindo o meu temperamento, foi para valer. Em junho de 1981, meses depois de receber a concessão, Adolpho Bloch foi recebido , em audiência, pelo Governador de São Paulo Paulo Salim Maluf, mas classificou sua presença no Palácio dos Bandeirantes como só cortesia. Afirmando que pretendia fazer televisão para intelectuais, mas sem multa complicação.

Em 10 de maio de 1999 a emissora transmitia pela última vez como Rede Manchete. A vinheta de explosão espacial com o M dourado era exibida pela última vez. No lugar da rede, entra aTV!, emissora de transição, sob administração da TV Ômega e utilizando os recursos da Manchete.
Alguns meses depois, em novembro, a fase de transição termina e a Rede Manchete encerra definitivamente as suas operações e dá lugar à RedeTV!, de Amílcare.
Ironicamente, a emissora não conseguiu chegar aos anos 2000, do qual tanto falou em seu início (seu slogan era "A televisão do ano 2000" em 1983).
Até hoje o empresário Amílcare não saudou totalmente as dívidas da antiga emissora, principalmente no que se refere aos salários atrasados e de funcionários que recebiam mais de R$5 mil. Por coincidência, sua emissora sofreu grave crise, com as mesmas características da sofrida pela Manchete.
A Manchete planejou colocar um programa infantil de duas horas apoiado em personagens de Maurício de Souza e num palhaço chamado Pac, um rapaz do interior. Até se cumprir qualquer um dos projetos, a emissora, comprou os 27 novos personagens de Hanna Barbera, que foram exibidos na manhã seguinte da inauguração. Entrava no ar o Clube da Criança, revelando a apresentadora infantil, modelo e manequim Xuxa. Houve naquela época uma grande polêmica sobre a apresentadora, que posou nua em várias revistas masculinas, a última poucos meses antes de estrear como apresentadora infantil. Xuxa permaneceria à frente da atração até ser contratada pela Rede Globo três anos mais tarde.
Em 1985, o único destaque da emissora é a estréia da ex-modelo Xuxa, que ficou famosa por aparecer nua na capa da revista masculina Playboy no começo da década de 80 e namorar o ex-jogador Pelé. Xuxa logo cativou a audiência infantil e obteve destaque no comando do “Clube da Criança”, que estreou em janeiro.
No ano de 1986, a Rede Manchete já acumula, segundo o site Rede Manchete – Qualidade em primeiro lugar, um prejuízo, desde a estréia, de US$ 80 milhões e uma dívida de US$ 23 milhões.
A emissora enfrentou sua primeira greve os funcionários em setembro de 1986, quando pararam em virtude de salários atrasados. Xuxa, que alcançava excelente audiência, deixou o canal no começo do ano e foi para a Rede Globo apresentar o “Xou da Xuxa”. Ainda em 1986, duas atrações contribuíram para o aumento da crise financeira: a transmissão da Copa do Mundo de 1986, no México e a novela “Dona Beija”, uma produção que custou mais de US$ 2 milhões. Com cenas de nudez de Maitê Proença, a novela fez grande audiência – cerca de 15 pontos diários, especialmente entre o público masculino, mas também deu prejuízo.
A primeira grande demissão da emissora, segundo o site Rede Manchete – Qualidade em primeiro lugar, aconteceu em julho de 1987, quando a linha de shows da emissora, composta por musicais e humorísticos, foi completamente desativada e cerca de cem funcionários foram demitidos.
Com dívidas, em 1988 Adolpho Bloch começa a cogitar a venda da emissora. O saldo devedor beirava a casa dos US$ 34 milhões, quase dobrando em apenas dois anos. Um prejuízo de acumulava atrás do outro. Bloch precisou pedir ajuda política para evitar a falência da emissora.
De acordo com Conti (1999), o governador de São Paulo a partir de 1987, Orestes Quércia, foi procurado por um preocupado Adolpho Bloch.
“Pouco depois de tomar posse no governo paulista, Orestes Quércia foi procurado por Adolpho Bloch e seu sobrinho Pedro Jack Kapeller, o Jaquito. O dono da Rede Manchete desfiou um rosário de lamentações. Reclamou das dificuldades da emissora, das dívidas, do aperto dos credores, das concorrentes, da ausência de anunciantes. Contou como fugiu da Rússia, o tanto que trabalhou, como gostava de gráficas e que a televisão o estava levando á loucura”. (Conti,1999, p. 512).
Quércia, segundo Conti, disse que ajudaria Bloch não pelo auxílio recebido durante sua campanha, pois, segundo o governador, a emissora ajudara Paulo Maluf, mas sim por causa da maneira como Bloch preservava a memória do ex-presidente Juscelino Kubstichek. Orestes Quércia auxiliou a Rede Manchete, através da compra de um grande pacote de anúncios e pagando antecipadamente.
“A ajuda de Orestes Quércia a Bloch consistiu em colocar anúncios do governo a granel na Rede Manchete, tomando o cuidado de não melindrar os concorrentes, a começar pela Globo. Fazia o pagamento da propaganda antes de ela ser veiculada”. (Conti,1999, p. 514).
Bloch, empolgado, quis vender a Rede Manchete para Orestes Quércia, que é empresário do setor das comunicações – possuía até o final dos anos 90 os jornais Diário Popular, em São Paulo, e Diário do Povo, em Campinas, e ainda é proprietário de emissora de televisão em Campinas. Quércia disse que não poderia fazer negócios enquanto fosse governador. Conti ainda destaca:
“Ao sair do governo, ele disse a Bloch que queria comprar a emissora da Manchete em São Paulo. O empresário aceitou, com a condição de que se continuasse a transmitir a programação da rede. Acertaram o preço: 28 milhões de dólares, à vista. O peemedebista não tinha todo o dinheiro. Mandou um emissário falar com Antônio Ermírio de Moraes, que não manifestou interesse pelo negócio. Conversou com empreiteiras e procurou Roberto Civita. “Acho bom que a emissora fique com um grupo paulista, para que o estado tenha uma alternativa à Globo”, sugeriu Quércia ao dono da Abril. Civita disse que deveria ser feita uma avaliação da emissora, dos seus débitos, e depois precisariam procurar bancos, para obter financiamentos. “Esse negócio tem que ser feito por você e pelo Adolpho, um olhando no olho do outro”. Civita não gostou do estilo de negociar do governador e saiu da transição. Quércia não conseguiu articular um grupo para comprar a Manchete e abandonou o projeto”. (Conti,1999, p. 514-515).
Com a desistência de Orestes Quércia, Adolpho Bloch continuou com a Rede Manchete, tomando um prejuízo atrás do outro. Mesmo com um rombo milionário, Bloch investiu muito dinheiro na reabertura da linha de shows da emissora e torrou US$ 25 milhões na sede paulistana da emissora, inaugurada em janeiro de 1990, conforme registrou o jornal O Estado de S. Paulo.


Xarope Vick
O Xarope Vick é um xarope expectorante indicado para adultos e crianças acima de 6 anos. O princípio ativo do Xarope Vick é a guaifenesina, uma substância que fluidifica o catarro, tornando-o menos viscoso e mais solto.

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