Oscar, o primeiro Super-Herói Brasileiro


Aqui o Oscar montado num pássaro gigante
Oscar pode ser considerado o primeiro super-herói criado no Brasil, após ter o seu pai assassinado pelo Hygino, e sendo expulso de seu próprio reino, Oscar ganhou um anel mágico que lhe conferia poderes. Suas histórias foram publicadas na revista Tico-Tico em 1906. Ele foi o primeiro super-herói com super-poderes. E se perguntasse para muita gente, iriam responder que é o Superman, criado em 1938.
Gustavo Barroso criou o primeiro super-herói do mundo, Oscar, um príncipe que adquire super-poderes através de um anel, inclusive voo, e todas essas características foram usadas nos quadrinhos de super-heróis norte-americanos que foram em sua maioria escritos e desenhados por judeus. Deixo para leitura dos leitores do blogue uma matéria que mostra que os super-heróis mais conhecidos do mundo não apresentam a cultura norte-americana e que na verdade são ricos em elementos genuínos da cultura judaica, ou seja, se enganam aqueles que pensam que os super-heróis são uma cultura "americana", por três motivos:


 1- americanos somos todos que nascemos nas Américas, ou seja, o brasileiro também é um americano

2- a cultura do super-herói foi criada no Brasil

3- o super-herói dos Estados Unidos não é uma cultura típica de seu povo colonizador original, mas na maioria dos casos uma cultura de imigrantes judaicos


Bem que as produtoras do Brasil poderiam fazer um filme baseado nesse herói, pois assim poderiam valorizar mais, confira a biografia de Gustavo Barroso:

Gustavo Barroso

Gustavo Adolfo Luiz Guilherme Dodt da Cunha Barroso  (Fortaleza, 29 de dezembro de 1888 — Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1959) foi um advogado, professor, museólogo, político, contista, folclorista, cronista, ensaísta e romancista brasileiro.
Foi um dos líderes nacionais da Ação Integralista Brasileira e um dos seus mais destacados ideólogos.
Eleito em 8 de março de 1923 para a cadeira 19, na sucessão de Dom Silvério Gomes Pimenta, e recebido em 7 de maio de 1923 pelo acadêmico Alberto Faria.

Filho de Antônio Filinto Barroso e de Ana Dodt Barroso, fez os seus estudos nos externatos São José, Parthenon Cearense e Liceu do Ceará.
Cursou a Faculdade Livre de Direito do Ceará, bacharelando-se em 1911 pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da UFRJ.
Foi redator do Jornal do Ceará (1908-1909) e do Jornal do Commercio (1911-1913); professor da Escola de Menores, da Polícia do Distrito Federal (1910-1912); secretário da Superintendência da Defesa da Borracha, no Rio de Janeiro (1913); secretário do Interior e da Justiça do Ceará (1914); diretor da revista Fon-Fon (a partir de 1916); deputado federal pelo Ceará (1915 a 1918); secretário da Delegação Brasileira à Conferência da Paz de Venezuela (1918-1919); inspetor escolar do Distrito Federal (1919 a 1922); diretor do Museu Histórico Nacional (a partir de 1922); secretário geral da Junta de Jurisconsultos Americanos (1927); representou o Brasil em várias missões diplomáticas, entre as quais a Comissão Internacional de Monumentos Históricos (criada pela Liga das Nações) e a Exposição Comemorativa dos Centenários de Portugal(1940-1941). Participou do movimento integralista. Embora não concordasse com o rumo dos acontecimentos a partir de 1937, manteve-se fiel à doutrina filosófica do integralismo.
Gustavo Barroso, além de membro da Ação Integralista Brasileira, foi declaradamente antissemita. Que se coadunava com a mentalidade nacionalista do Estado Novo, fez uso da concepção de um “complô secreto internacional”, para difundir idéias antissemitas, aproximando-se das concepções europeias.
Estreou na literatura, aos vinte e três anos, usando o pseudônimo de João do Norte, com o livro Terra de Sol, ensaio sobre a natureza e os costumes do sertão cearense. Além dos livros publicados, sua obra ficou dispersa em jornais e revistas de Fortaleza e do Rio de Janeiro, para os quais escreveu artigos, crônicas e contos, além de desenhos e caricaturas. A vasta obra de Gustavo Barroso, de cento e vinte e oito livros, abrange história, folclore, ficção, biografias, memórias, política, arqueologia, museologia, economia, crítica e ensaio, além de dicionário e poesia. Pseudônimos: João do NorteNautilus,Jotanne e Cláudio França.
Em seu livro, publicado em seis volumes a partir de 1937, História Secreta do Brasil, são narrados episódios como a participação por parte dos judeus em rituais de sacrifício no sertão baiano no século XIX até a sociedade secreta da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (chamada 'A Bucha'). Profundamente nacionalista, ele defendeu a integridade do Brasil contra dominação estrangeira e de grupos de banqueiros internacionais.

Sua atividade na Academia Brasileira de Letras também foi das mais relevantes. Em 1923, como tesoureiro da instituição, procedeu à adaptação do prédio do Petit Trianon, que o governo francês ofereceu ao governo brasileiro, para nele instalar-se a sede da Academia. Exerceu alternadamente os cargos de tesoureiro, de segundo e primeiro secretário e secretário-geral, de 1923 a 1959; foi presidente da Academia em 1932, 1933, 1949 e 1950. Em 9 de janeiro de 1941 foi designado, juntamente com Afrânio Peixoto e Manuel Bandeira, para coordenar os estudos e pesquisas relativos ao folclore brasileiro.
Era membro da Academia Portuguesa da História; da Academia das Ciências de Lisboa; da Royal Society of Literature de Londres; da Academia de Belas Artes de Portugal; da Sociedade dos Arqueólogos de Lisboa; do Instituto de Coimbra; da Sociedade Numismática da Bélgica, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e de vários Estados; e das Sociedades de Geografia de Lisboa, do Rio de Janeiro e de Lima.
A 27 de Junho de 1919 foi feito Oficial da Ordem Militar de Cristo, a 7 de Junho de 1923 foi elevado a Comendador da mesma Ordem de Portugal, a 5 de Fevereiro de 1941 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública e a 22 de Maio de 1950 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal.


Fonte:
Os Primeiros Super-Heróis
http://primeirossuperherois.blogspot.com.br/2015/02/oscar-o-primeiro-super-heroi-do-mundo.html

Comentários