A História de Carrossel


Jacinta Pichimahuida, la Maestra que no se Olvida (que traduzido para português ficaria: "Jacinta Pichimahuida, a professora que não se esquece" ou "A professora que ninguém esquece") foi uma telenovela argentina de 1966 protagonizada pela atriz Evangelina Salazar, no papel de uma jovem professora contratada para lecionar numa rígida escola. Esta foi a primeira adaptação para a televisão dos contos infantis do escritor e dramaturgo Abel Santa Cruz, publicados originalmente nos anos 40 na revista argentina "Patoruzú", e reeditados nos anos 60 em um livro de título "Cuentos de Jacinta Pichimahuida".
A trama de "Jacinta Pichimahuida" ganhou no ano de 1983 um remake também argentino, chamado "Senhorita Maestra", em forma de seriado, e mais tarde, em 1989, uma outra versão feita no México em forma de telenovela, intitulada "Carrusel".

Em 1989, Valentín Pimstein escreveu Carrusel, refilmagem da trama argentina escrita por Abel Santa Cruz em 1966, Jacinta Pichimahuida, la Maestra que no se Olvida, baseada de umatirinha. O romance mexicano, protagonizado por Gabriela Rivero, produzido pela Televisa e exibido pelo El Canal de las Estrellas, ganhou um grande êxito e foi exportada para outros países. Mais tarde, surgiram outras versões da obra: Carrusel de las Américas (1992) e ¡Vivan los niños! (2002). No Brasil, Carrusel foi exibida pelo SBT entre 20 de maio de 1991 e21 de abril de 1992, substituindo Brasileiras e Brasileiros e sendo substituída por Vovô e Eu, às 20h O romance obteve muito sucesso e chegou a obter cerca de 16 e 20 pontos.Em 25 de junho de 1991, oscilou 26 pontos, alcançando a vice-liderança.
Durante os anos 60, na Argentina, as histórias de Abel Santa Cruz foram contadas além do livro e da radionovela, em uma telenovela em 1966 muito popular em seu país, e depois em dois filmes, um em 1974 e outro 77, e um seriado de televisão em 1983. Na época foram publicadas também revistas de fotonovelas e quadrinhos.

A versão em forma de novela de 1966, se chamava "Jacinta Pichimahuida, la maestra que no se olvida" (que traduzido para português ficaria:"Jacinta Pichimahuida, a professora que não se esquece" ou "A professora que ninguém esquece") e trazia a atriz Evangelina Salazar, no papel da professora Jacinta (que na versão de 1989 se chamou "Jimena" ou "Ximena", e na dublagem brasileira virou "Professora Helena", enquanto na versão feita entre 2002 e 2003 se tornou "Professora Lupita"). A versão exibida em 66 foi um marco na Argentina e em outros países hispânicos, se tornando símbolo da infância de muitos. Foi uma das pioneiras em tratar questões sociais como o preconceito entre os alunos "Cirilo Tamyo" e "Etelvina"(que se tornaram "Cirilo" e "Maria Joaquina" na versão de 1989, "Ana Lucrécia" e "Martim" na versão de 1992 e "Angelo" e "Simoninha" na de 2002).
Em 1974, foi produzido um filme argentino com o mesmo título "Jacinta Pichimahuida, la maestra que no se olvida", porém agora em cores e com outros atores. Outro filme também foi produzido em 1977, chamado "Jacinta Pichimahuida se Enamora"" (que traduzido ficaria: "Jacinta Pichimahuida se Apaixona"). O sucesso dos filmes fez com que, em 1983 a emissora ATC realizasse mais uma versão para a televisão, mas dessa vez não como uma novela, mas sim como um seriado, chamado "Señorita Maestra", chegando a ir ao ar por mais de dois anos. Entre o ano de 1975 e 1976, existiu também uma história em quadrinho na Argentina, que foi incluída em uma revista de fotonovelas. Os quadrinhos porém, eram muito mais fantasiosos, e tinham pouco a ver com a telenovela, que era mais realista na hora de tratar os problemas habituais na escola.

A repercussão da novela e da série na América Latina foi tamanha que foi feita uma versão no México, pois chamou a atenção da rede mexicana Televisa, que comprou os direitos da trama e produziu, uma novela chamada "Carrusel" ("Carrossel" no Brasil), a que foi exibida pelo SBT em 1991 e obteve altos índices de audiência, logo virando uma febre entre o público, se tornando a versão mais conhecida pelo público brasileiro.
Em 1992, a Televisa fez uma quarta versão da novela, chamada de "Carrusel de las Américas" ("Carrossel das Américas"), tendo novamente como protagonista a atriz Gabriela Rivero. Essa versão foi produzida em celebração aos 500 anos de descobrimento da América e foi transmitida por toda a América Latina via satélite. Apresentada como uma "continuação" da anterior, acabou se tornando um remake desta. Exibida pelo SBT em 1996, ela não obteve o mesmo sucesso no Brasil que a anterior.
Carrossel das Américas
A quinta versão para televisão, também produzida no México pela Televisa, foi feita em 2002, chamada "¡Vivan los niños!" ("Viva às Crianças! - Carrossel 2"), e embora o começo de "Vivan los Niños" seja quase a mesma história de Carrossel de 1989, nos capítulos seguintes foram adicionadas tramas inéditas que não estavam na versão de 89. Essas histórias novas eram mais fantasiosas, como por exemplo uma onde um cientista meio "desequilibrado" inventa uma máquina de encolher pessoas, e começa a capturar as crianças para criá-las em uma caixa, onde ele construiu uma cidade em miniatura. Durante os capítulos posteriores, ocorre mais uma trama fantasiosa onde um menino alienígena se torna amigo das crianças da escola. Em outra história inédita na outra versão, o pai do menino pobre Guilherme ou "Memê" (que corresponde ao personagem "Mário" na versão de 89) perde a guarda do filho para a sua sogra, aavó materna do menino, uma mulher rica chamada Porfia. Na trama a avó não deixava que o neto visse o pai, e ele então se disfarça de uma velha empregada chamada Guilhermina (parecido com o que ocorre no filme "Uma Babá Quase Perfeita"), e começa a trabalhar na casa da avó do menino, sem que ninguém desconfiasse do disfarce. A novela "Vivan los Niños" foi exibida no Brasil em 2003, também pelo SBT, porém não obteve o mesmo sucesso que "Carrossel" de 89 obteve no Brasil.
Em 21 de maio de 2012, o canal SBT estreou uma nova versão inspirada diretamente na versão mexicana de 1989, com atores brasileiros, com Rosanne Mulholland, interpretando a professora Helena, Maisa Silva interpretando a extrovertida Valéria e Lívia Andrade como a vilã Suzana.
A Versão Brasileira

Após o término de Amigas & Rivais, versão da telenovela mexicana homônima, em janeiro de 2008, o SBT começou um projeto de produzir telenovelas brasileiras originais, entrando em concepção Revelação, texto original de Íris Abravanel. Após o fim desta, a mesma autora adaptou um texto radiofônico de Janete Clair, Vende-se um Véu de Noiva. Todas estas produções brasileiras não tiveram grande êxito. Em 2011, usou o seu arquivo de textos e produziu uma adaptação de La mentira, produzida em 1998 pela rede Televisa, tendo Abravanel como a adaptadora do folhetim. Corações Feridos foi produzida pelo SBT, sendo o primeiro remake mexicano desde 2007, e foi anunciada para estrear em novembro de 2010, engavetada em seguida e lançada em janeiro de 2012.
O Cirilo na versão argentina era mais doidão do que na versão mexicana e na brasileira, e não gostava de levar desaforo para casa. O curioso é que o criador baseou na infância dele quando ele estava na escola, também abordou temas como preconceito racial, bullying etc.
Carrusel de las Américas  produzida pela Televisa e exibida pelo Canal de las Estrellas entre 25 de maio e 6 de novembro de 1992. Antecessora Carrossel de 1989 acabou tornando-se um remake da mesma. Foi produzida em celebração dos 500 anos de descobrimento da América e foi transmitida por toda América Latina via satélite. A professora Helena tem novos alunos e novos desafios, e ensina os valores a boa conduta a seus alunos.
A Senhora Marcelina Rochild é a nova mantenedora da escola e avó de Julinho, que estuda na sala da Professora Helena. Na mesma sala estão Martin, que nutre amizade por Ana Lucrécia, o despreza por ser negro; Flor Alegria, uma menina brincalhona; Henrique, um gordinho comilão; Carola, uma sonhadora romântica; Jacob, menino de origem judaica; além do rebelde Felipe e seu amigo Murikame; e Luís, garoto tímido e amigo de todos.
A escola é dirigida pela Srta. Martírio, uma mulher rígida e muito brava com as crianças; e zelada pelo porteiro Pedro e sua esposa Rosa.

Em 1991 a atriz que fez a professora Helena. Gabriela Rivero veio para o Brasil, e nessa época o Sílvio Santos fez um concurso para escolher as crianças que se parecem com os atores mirins de Carrossel, deu certo, então a Gabriele Rivero ia com a trupe para shows. A Pullman fez um sorteio onde as crianças juntando as embalagens, ganhava um pôster da professora Helena, e também foi lançado o disco de Carrossel. 

Gabriela Rivero
Gabriela Rivero Abaroa, mais conhecida como Gaby Rivero (Cidade do México15 de setembro de 1964), é uma atriz e cantora. Muito lembrada como a professora Helena, das novelas Carrusel e Carrusel de las Américas.


Começou sua carreira como modelo e dançarina. Em 1984, apresenta um programa voltado ao público jovem e, posteriormente, participa de várias telenovelas, como O Caminho Secreto (ao lado de Daniela Romo) e Carrossel (ao lado de Augusto Bento). Foi o anfitriã da El Club de Gaby em 1993.
Em fins da década de 1990, radicou-se nos Estados Unidos e abandonou a carreira de actriz, tornando-se instrutora de yoga, casando-se com o fotógrafo Franscisco Ricote, com quem teve três filhas. Posteriormente, obteve novamente um papel na novela Pasión, da Televisa, em 2007, actuando junto de suas filhas.
No Brasil
Em 2013 regressou a TV mexicana pela Televisa, fazendo parte do sucesso Lo que la vida me robó na pele da personagem Carlota.


Além da versão brasileira, também teve 2 filmes produzido pelo SBT e também uma versão animada da novela como pode conferir na figura abaixo:





Confesso que não sou fã de Carrossel, mas nem por isso que vou deixar de publicar no meu blog, pois também merece destaque!
Fonte:
Wikipédia

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