A Verdadeira História de Frozen

Era uma vez, um duende malvado chamado Velho Nick que morava no espaço, com seu laboratório. Certo dia ele desejou fazer uma travessura com alguém da Terra, e avistou no seu binóculos duas crianças na sacada de uma casa brincando com a neve que caia naquele momento. Então o duende decidiu criar um espelho maléfico, que distorcia as imagens ou seja a pessoa passaria a ser malvada na visão da pessoa que possuia o pedaço de vidro.
Inspirado no conto de fadas "A Rainha da Neve", do dinamarquês Hans Christian Andersen (1805–1875), o roteiro de Frozenfoi escrito por Jennifer Lee (Detona Ralph), que estreia na direção ao lado Chris Buck, dos ótimos Tá Dando Onda e Tarzan. Sua trama é simples, tem os fantasiosos Trolls (pedras falantes), o impagável boneco de neve Olaf (que adora "abraços quentinhos") e também o divertido alce Sven. Mas os humanos também protagonizam belas sequências (vale o 3D!) em sintonia com a trilha de Christophe Beck, além das reveladoras e deliciosas canções, como "Quer brincar na neve?", "Vejo uma porta abrir", "Uma vez na eternidade" e "Livre estou" ("Let it go"). Está última, que diz "É hora de experimentar / Os meus limites vou testar / A liberdade veio, enfim, para mim", tem coreografia arrepiante e outras versões, como as cantadas por Idina Menzel (original), por Taryn Szpilman (dubladora de Elsa, no Brasil) e a tocada nos créditos finais, com a voz da cantora pop Demi Lovato.
Frozen, é um filme de animação musical estadunidense, o 53.º animado dos Clássicos Disney produzido pela Walt Disney Animation Studios e distribuído pela Walt Disney Pictures. Inspirado pelo conto de fadas A Rainha da Neve, de Hans Christian Andersen, narra as desventuras das irmãs reais de Arendelle. A mais jovem, princesa Anna (Kristen Bell), parte em uma jornada com Kristoff (Jonathan Groff), um homem da montanha, sua leal rena de estimação (Sven) eOlaf (Josh Gad), um boneco de neve que sonha em experimentar o verão, para encontrar sua irmã a Rainha Elsa (Idina Menzel), cujos poderes congelantes transformaram o reino onde vive em um inverno eterno.
A história de A Rainha da Neve esteve em desenvolvimento na Disney Animation durante boa parte da sua história: 74 anos, mas nenhuma das versões idealizadas durante este longo período saiu do papel, porque os roteiristas não sabiam como fazer o público se relacionar com os personagens pouco críveis e desenvolver a personalidade abstrata da Rainha da Neve. O projeto foi revitalizado em 2011, quando Chris Buck foi escolhido para a direção e ficou decidido que a Rainha da Neve seria irmã da heroína (Anna), criando uma relação real para as duas personagens principais. Em 2012, Jennifer Lee assumiu o roteiro e codireção, e junto com as canções de Robert Lopez e Kristen Anderson-Lopez, seriam responsáveis por estabelecer uma personalidade humana para a Rainha da Neve, Elsa, que até então era uma vilã unidimensional. No fim deste ano, o título inicial The Snow Queen (A Rainha da Neve) foi alterado para Frozen.

Frozen estreou em 27 de novembro de 2013 e foi recebido com aclamação pela crítica e público em geral. O filme foi considerado a melhor animação do estúdio desde a era do Renascimento da Disney. Arrecadou mais de 1,2 bilhão de dólares nas bilheterias mundiais. É o terceiro filme original (que não é continuação) de maior bilheteria, a terceira maior bilheteria na história do Japão, a maior bilheteria no mundo de 2013, a animação de maior bilheteria de todos os tempos e a nona maior bilheteria da história. Entre vários prêmios, venceu o Oscar de melhor filme de animação e melhor canção original (Let it Go), o Globo de Ouro de melhor filme de animação, cinco Annie Awards e dois Grammy Awards de Melhor Trilha Sonora Compilada para uma Mídia Visual e Melhor Canção Escrita para uma Mídia Visual (Let it Go).

O filme gerou uma franquia de sucesso, com livros, jogos, quadrinhos, um show da Broadway com estreia para 2018, um spin-off em curta-metragem, Frozen Fever (2015), e uma sequência em longa-metragem está sendo desenvolvida com estréia para novembro de 2019
Perto do fim de 1937, antes de estrear o filme Branca de Neve e os Sete Anões — primeiro longa-metragem animado de todos os tempos — os estúdios Disney considerou pela primeira vez a concepção de um filme biográfico animado live-action baseado em Hans Christian Andersen, autor e poeta dinamarquês. Em março de 1940, Walt Disney sugeriu uma coprodução com o produtor cinematográfico Samuel Goldwyn, cuja sugestão incluiu a filmagem das sequências em live-action no estúdio de Goldwyn e a animação dos contos de fadas nos estúdios da Disney. As sequências de animação seriam baseadas em alguns dos trabalhos mais conhecidos e aclamados do escritor, como A Pequena SereiaA Pequena Vendedora de FósforosO Soldadinho de ChumboA Rainha da NeveThumbelinaO Patinho FeioOs Sapatinhos Vermelhos e a A Roupa Nova do Rei. Entretanto, o estúdio passou por certa dificuldade com a animação da A Rainha da Neve, porque não era encontrada uma maneira de adaptar e narrar a personagem-título ao público da época. No início dos anos 40, estava claro que os materiais de referência para o projeto continham boas possibilidades dramáticas, mas a Rainha da Neve mostrou-se bastante problemática de desenvolver. Com a entrada dos Estados Unidos naSegunda Guerra Mundial, a Disney focalizou-se em fazer propaganda da guerra, o que causou a paralisação do desenvolvimento da parceria Disney-Goldwyn em 1942. Mais tarde, Goldwyn decidiu produzir seu próprio filme intitulado Hans Christian Andersen em 1952, com Danny Kaye interpretando Andersen, Moss Hart ficando a cargo do roteiro e Frank Loesserescrevendo as canções. Em vez dos contos de fadas de Andersen serem narrados de forma teatral, eles foram cantados e dançados em balé, assim como o resto do filme. No ano seguinte, a produção foi indicada a seis Oscars. Com o sucesso do filme de Goldwyn, Walt Disney decidiu arquivar os planos de narrar A Rainha da Neve nos cinemas, juntamente com outros contos de Andersen — incluindo A Pequena Sereia.
Arte conceitual de Claire Keane, quando Frozen era Anna and The Snow Queen, uma adaptação fiel do conto de Andersen. Elsa seria uma exagerada "show girl", de acordo com Keane, inspirada em Bette Midler com jeitos de Amy Winehouse.

No final de 1990, a Walt Disney Feature Animation começou a desenvolver uma nova adaptação de A Rainha da Neve após o enorme sucesso de seus filmes recentes durante o Renascimento da Disney, mas o projeto foi abandonado completamente no final de 2002, quando Glen Keanesupostamente deixou o desenvolvimento e passou a trabalhar em outro que iria tornar-se Tangled (2010). Mesmo antes disso, Harvey Fiersteinapresentou a sua versão da história para os executivos da Disney mas foi recusado. Paul e Gaëtan Brizzi, Dick Zondag e Dave Goetz, teriam todos tentado desenvolver o roteiro, mas não conseguiram. Após uma série de tentativas frustradas entre 2000 e 2002, a Disney engavetou o projeto novamente. Durante uma dessas tentativas, Michael Eisner, então presidente da The Walt Disney Company, ofereceu seu apoio ao projeto e sugeriu fazê-lo com o diretor vencedor do Oscar, John Lasseter, após a renovação do contrato com a Pixar Animation Studios, porém, o esperado contrato da Pixar com a Disney não ocorreu, porque as negociações sofreram uma ruptura em janeiro de 2004 e o contrato não foi renovado. Em vez disso, o sucessor de Eisner, Bob Iger, negociou a compra da Pixar para a Disney em janeiro de 2006 por 7,4 bilhões de dólares, e Lasseter foi promovido a diretor de criação da Pixar e da Disney Animation.

A próxima tentativa começou em 2008, quando Lasseter conseguiu convencer Chris Buck (que tinha codirigido Tarzan para o estúdio) a voltar para Disney Animation; em setembro daquele ano, Buck apresentou várias ideias para Lasseter, uma das quais era A Rainha da Neve. Buck mais tarde revelou que sua inspiração inicial para A Rainha da Neve não foi o próprio conto de fadas de Andersen, mas que ele queria "fazer algo diferente na definição de amor verdadeiro". "Disney já tinha feito o 'beijada por um príncipe', então eu pensei que era hora de algo novo", lembrou. Lasseter tinha sido interessado em A Rainha da Neve por um longo tempo; quando estava trabalhando com a Disney em Toy Story na década de 1990, ele viu e ficou "surpreendido" com uma arte de pré-produção para as tentativas anteriores da Disney de adaptar o conto. O desenvolvimento começou com o título de Anna and The Snow Queen, que foi planejado para ser tradicionalmente animado. As canções seriam escritas pelo veterano Alan Menken com letras de Glenn Slater, mesma dupla de Tangled. O demo de uma canção escrita por eles nesta fase, "Love Can't Be Denied", foi divulgada pelo ator Brian d'Arcy James, que ia participar do filme. De acordo com Josh Gad, ele se tornou o primeiro envolvido com o filme nesta fase inicial, quando a trama ainda era relativamente perto do conto original de Andersen e Megan Mullally ia interpretar Elsa. No início de 2010, o projeto entrou no "inferno" do desenvolvimento mais uma vez, quando o estúdio não conseguiu encontrar uma maneira de fazer a história e o caráter da Rainha da Neve.

Enredo
A destemida e otimista Anna se junta ao rude homem das montanhas Kristoff e a sua leal rena Sven em uma jornada épica, enfrentando condições iguais às do Everest, criaturas místicas e um engraçado boneco de neve chamado Olaf em uma corrida para encontrar Elsa, a irmã de Anna, cujos poderes congelantes prenderam o reino de Arendelle em um inverno eterno.

Bastidores
Para criar a atmosfera gelada de um reino condenado ao inverno eterno, a equipe do filme fez algumas viagens. O diretor de arte Mike Giaimo e sua trupe foram conhecer fiordes, castelos, catedrais e fortalezas da Noruega. Eles visitaram o castelo medieval Akershus, em Oslo, e a cidade do palácio real de Trondheim’s Stiftsgården (uma das maiores estruturas de madeira construídas na Escandinávia), de onde tiraram inspiração para o palácio do reino de Arendelle. Também fizeram passeios de barco no fiorde de Sogn, o maior da Noruega e terceiro mais longo do mundo.
Outros integrantes da equipe de produção foram para Quebec, no Canadá, conhecer o Ice Hotel, que é todo feito de gelo e neve. Eles tiraram muitas ideias para o castelo de Elsa, mas não quiseram encarar o frio e passar a noite ali – até a estrutura da cama é confeccionada em gelo! A missão de alguns animadores e artistas de efeitos especiais também não foi nada fácil. Eles foram até o vale Jackson Hole, no estado de Wyoming (EUA), para sentir na pele como é viver na neve profunda.
O príncipe Hans tem este nome em homenagem a Hans Christian Andersen, autor da história na qual Frozen é baseado.

Uma rena de verdade foi levada até os estúdios da Disney, para que os animadores pudessem estudar seus movimentos e maneirismo para a criação do personagem Sven.
Quando os portões se abrem durante "For the First Time in Forever" é possível ver uma participação especial dos personagens Rapunzel e Eugene, de Enrolados (2010). Eles aparecem à esquerda da tela.
Outro fato curioso é que a heroína principal danca com o vilão no castelo.

Fonte:
Crescer

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