Conheça Holambra

Holambra é um município brasileiro do estado de São Paulo e microrregião de Campinas, fundada em 27 de outubro de 1991. Seu nome, junção de Holanda, América e Brasil, se dá em virtude da colônia neerlandesa que se firmou na antiga fazenda Ribeirão. A cidade destaca-se por ter o 61° índice de qualidade de vida do Brasil e por ter o melhor índice de segurança do país. Com mão de obraqualificada no setor agrícola, o município destaca-se como o maior centro de produção de flores e plantas ornamentais da América Latina. Holambra é considerada oficialmente uma estância turística e anualmente promove a maior exposição de flores da América Latina: a Expoflora.
Em janeiro, tradicional mês de férias escolares, Holambra é o destino ideal para muitas famílias que buscam tranqüilidade para curtir dias de muito descanso e lazer. Com muitos atrativos para crianças, jovens, adutos e idosos, a Cidade das Flores é um dos mais concorridos roteiros turísticos de São Paulo nessa época do ano. Recheada de bons restaurantes e bares, além de surpreendentes atrações turísticas, a famosa Cidade das Flores oferece inúmeras opções de entretenimento para turistas das mais diferentes idades. Reconhecida nacionalmente como um pedacinho da Holanda no Brasil, Holambra dispõe de um atraente Roteiro Rural, formado por pequenas e médias propriedades abertas para a visitação turística. Produção de cachaça artesanal, passeios eqüestres, estufas de flores, arquitetura típica holandesa, museu histórico dos imigrantes e lindos lagos. Muitas são as opções para o turista e sua família ter um passeio inesquecível na Cidade das Flores, que oferece também opções bastante especiais para a compra de flores, plantas e presentes em geral. Não perca tempo. A Estância Turística de Holambra está te esperando de braços abertos. Aproveite suas férias para fazer uma viagem inesquecível.

O que fazer em Holambra, SP


HolamBrasil Turismo


Moinho Povos Unidos
Praça Vitoria Régia

Museu da Cultura e História de Holambra

Deck do Amor

Theos Passeio Turistico

Paróquia Divino Espírito Santo

Em Busca de Galope

Rancho Da Cachaça

Arura

Praça dos Pioneiros

Nossa Prainha


Memorial dos Imigrantes


Real Receptivo Holambra


Le Lingerie Outlet


Estádio Municipal Zeno Capato


A História
A origem do município está diretamente ligada ao final da Segunda Guerra Mundial, época em que levas de imigrantes de vários países europeus buscavam novas oportunidades para recomeçar a vida em outros países, já que suas terras estavam devastadas e improdutivas, devido aos intensos bombardeios que resultaram na derrota do Exército Alemão. O Brasil foi a escolha de muitas famílias de lavradores holandeses, através da KNBTB (Katholieke Nederlandse Boer en Tuiemers Bond), que significa Organização dos Lavradores e Horticultores Católicos da Holanda.
Os contatos com o governo brasileiro resultaram na compra da Fazenda Ribeirão, em 1948, que pertencia ao grupo norte-americano Armour. O dinheiro veio do incentivo concedido pelos governos da Holanda, do Brasil e do Estado de São Paulo, governado à época por Adhemar Pereira de Barros. Nas terras encravadas entre quatro municípios: Jaguariúna, Santo Antônio de Posse, Artur Nogueira e Cosmópolis, surgiu um projeto de colonização agrícola coordenado pela Cooperativa AgropecuáriaHolambra (CAPH), que foi o esteio de formação da futura comunidade que se tornaria emancipada através de plebiscito, realizado em 27 de outubro de 1991. A emancipação oficial aconteceu em 30 de dezembro de 1992, após aprovação pela Assembléia Legislativa de São Paulo e a sanção do então governador Mário Covas (PSDB).
Há controvérsias, mas a explicação mais difundida e aceitável para o nome Holambra vem da junção das palavras HOL (de Holanda), AM (de América) e BRA (de Brasil), que representaria o sonho realizado das famílias dos chamados pioneiros. Vencendo inúmeras dificuldades e com muita persistência elas construíram seu patrimônio convivendo harmoniosamente com os brasileiros, apesar das diferenças religiosas e culturais. 
As primeiras tentativas, de criar o famoso gado holandês, não deram certo em função de vários fatores. A agricultura, que era a proposta original, esbarrou na falta de orientação e adaptação das culturas escolhidas, principalmente a batata. 
Mas nada lhes tirava a determinação de vencer, e as coisas começaram a mudar a partir da implantação de uma fábrica de ração e do abatedouro de aves, que regularmente tinham que ser ampliados para atender a demanda. O mesmo ocorreu em relação à venda de ovos e a produção de frutas cítricas, que proporcionaram bons rendimentos durante algumas décadas. 

Mas o sorte da colônia começou a mudar definitivamente a partir do plantio de flores, sobretudo a partir da importação de tecnologia vinda da Holanda, terra natal dos imigrantes e onde o cooperativismo é, até hoje, palavra de ordem.
O adjetivo pátrio para quem nasce na Estância Turística de Holambra é “holambrense”. O município é conhecido em todo o país como “Cidade das Flores”, realizando todo ano, no mês de setembro, a Expoflora, a maior Festa das Flores da América Latina, que recebe aproximadamente 280 mil visitantes por edição. 
Além disso, um vasto calendário de atrações (confira neste site) atrai também outros tipos de públicos, devido a realização de encontros e feiras temáticas, além das atrações que a Prefeitura da cidade promove. 
Em resumo, conhecer Holambra é ter a privilegiada sensação de estar num pedacinho da Europa, mais precisamente na Terra dos Moinhos, em pleno clima tropical, e desfrutar de uma cidade que oferece atualmente um dos mais altos índices de qualidade de vida de todo o país. Isso com todas as vantagens que a hospitalidade que holandeses e brasileiros são capazes de oferecer. Venha, conheça e apaixone-se por Holambra!

Localização

Holambra localiza-se a uma latitude 22º37'59" sul e a uma longitude 47º03'20" oeste, estando a uma altitude de 600 metros em relação ao nível do mar. Sua população estimada em 2010 era de 11.292 habitantes, segundo CENSO do IBGE.
Faz limite com as seguintes cidades: Santo Antônio de Posse, Jaguariúna, Cosmópolis, Paulínia, Artur Nogueira e Mogi 
MirimO território de Holambra apresenta um relevo relativamente plano e é banhado pelo rios JaguariCamanducaia e Pirapitingui..
Curiosidades

Rainha Beatrix em Holambra

A ex-rainha da Holanda, Beatrix; seu filho, hoje Rei Willem-Alexander; e sua esposa, a argentina Máxima, vieram ao Brasil em visita oficial em 2003 e foram recepcionados com grande festa em Holambra pela comunidade holandesa e seus descendentes.

Ela chegou no Clube por volta das 13h, acompanhada por uma comitiva de aproximadamente 50 pessoas, participou de um almoço com a comunidade holandesa, restrito a cerca de cem pessoas e conheceu o recinto do Veilling (leilão de flores) na cidade.



Keukenhof

Aberto diariamente de março a maio, o parque recebeu nos ultimos 64 anos mais de 50 milhões de visitantes de todo o mundo. São mais de 7 milhões de flores, tulipas, narcisos e jacintos em mais de 32 hectares de espaço. O parque oferece ainda 30 shows inspiradores de flores, 7 jardins incríveis e 100 espetaculares obras de arte. 




Madurodam

Inaugurada em 1952, Madurodam é uma famosa cidade em miniatura, situada em Haia, Holanda. O parque consiste em réplicas das mais famosas e importantes construções da Holanda, construídas numa escala de 1 para 25.







Diario de Anne Frank

O Diário de Anne Frank é um diário escrito por Anne Frank durante a Segunda Guerra Mundial. Escondida com sua família e outros judeus em Amsterdam durante a ocupação nazista nos Países Baixos, Anne Frank, com treze anos de idade, conta, em seu diário, a vida deste grupo de pessoas. 

Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo separaram Anne de seus pais e levaram-nos para os campos de concentração. Anne Frank faleceu no campo de Bergen-Belsen no fim de fevereiro de 1945 quando tinha 16 anos. Seu diário foi entregue por Miep Gies à Otto H. Frank, seu pai, após sua morte ser confirmada.

Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração. Em 1947, ele decidiu publicar o diário, como Anne desejava em vida. Otto Heinrich Frank faleceu em 1980.

A Casa de Anne Frank no edifício onde ela e sua família permaneceram escondidas nos anos da ocupação nazista dos Países Baixos foi transformado em um museu em Amsterdam.


Cerâmica de Delft

Delfts Blauw é o nome dado à cerâmica feita na cidade de Delft, pintada em azul cobalto, orginária do séc 16. Esta cerâmica teve seu auge entre 1640 e 1740, devido a uma explosão nas fábricas de cerveja da cidade. Estas, que já se encontravam em declínio, deram lugar às fábricas de cerâmica. A proibição da importação de porcelana chinesa, bem como seu alto valor, alavancaram a produção em Delft, tornando-a famosa e conhecida mundialmente.






Porto de Rotterdam

O Porto de Rotterdam é o maior porto marítimo da Europa. De 1962 até 2002, foi o porto mais ativo do mundo. Atualmente, foi ultrapassado por portos asiáticos como os de Singapura e de Xangai. Abrangendo 105 km2, o porto de Rotterdam agora estende-se por uma distância de 40km.


Deltawerken

O Projeto Delta é um sistema de defesa contra as inundações do mar na Holanda, em particular nas províncias de Zeeland e de Brabant. Consiste de barragens, açudes, diques, comportas e barreiras cujo objetivo foi encurtar a costa holandesa, reduzindo assim o número de diques que tiveram que ser levantados.
Considerada pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis como uma das sete maravilhas modernas do mundo, a obra do Maeslantkering atrai a atenção internacional. O objetivo principal deste projeto foi melhorar a segurança contra as inundações do porto de Rotterdam.  das cidades vizinhas e áreas agrícolas. A construção da barreira começou em 1991 e foi inaugurada seis anos depois. Possui 22m de altura e 210m de comprimento.



Grupos de Danca Folclórica Holandesa em Holambra

Enganados estão aqueles que imaginam que o criador do grupo de danças folclóricas em Holambra e o Sr. Piet Schoenmaker (figura bastante conhecida da Expoflora). Antes de sua chegada ao Brasil em 1958, já existia um grupo de pessoas que dançavam ao som de sanfonas e se apresentavam, entre outros, no Theatro Municipal de São Paulo e nas festas das Nações em Campinas.

Piet, na verdade, não era professor, mas sim aluno de dança de salão! Ele começou a ter aulas com o Sr. Flip IJsseldijk, e mais um grupo de jovens de 16 a 18 anos, quando aprendeu a dançar o foxtrot, a valsa, alguns passos de polka, entre outros.

Com a saída de Flip, o grupo sugeriu que ele e seu amigo Hans Bakker (já que eram os mais velhos do grupo) começassem a ensinar as danças, para que o grupo não morresse. Os dois acabaram combinando com eles que, se eles aparecessem no próximo domingo, na mesma hora e local, eles topariam o desafio. E não deu outra! Todos compareceram! O grupo continuou dançando por mais alguns anos, mesmo com a saída do Sr. Hans, e se divertiam muito.

No começo da década de 80, a pedido da comunidade, Piet foi novamente desafiado. Haveria um evento na cidade, e eles gostariam de ver danças folclóricas holandesas, em homenagem aos imigrantes. Piet pegou os poucos LP’s que tinham e começou a estudar as danças. O Sr. Litjens conseguiu através do Consulado Holandês, mais alguns LP’s e um grupo de adultos foi formado.

O evento aconteceu no campo de futebol do Clube fazenda Ribeirão (onde hoje se encontra o ginásio de esportes), onde o grupo se apresentou sobre um tablado de madeira, calcando os velhos tamancos e roupas do antigo grupo de danças. O evento foi um sucesso e o grupo resolveu continuar a dançar. Foi neste momento que o Sr. Piet desistiu das aulas de dança de salão. Segundo ele, haviam pessoas mais capacitadas para isso...
Curiosidade: os homens podiam escolher entre dois tipos de chapéus: um parecido com um boné e o outro estilo “russo”. Como ninguém quis o russo, Piet acabou usando-o para diferencia-lo como professor. Tempos mais tarde, este chapéu acabou caindo no gosto dos alunos, mas apenas os dançarinos do grupo Cactus puderam usa-lo.

No ano seguinte aconteceu a Expoflora, uma exposição de flores e plantas organizado pela Cooperativa, a fim de promover seus produtos para o publico consumidor. O evento foi um grande sucesso, e a partir do segundo ano, pediram que o grupo se apresentasse a fim de mostrar o que Holambra tinha de diferente e especial. A dança parava a festa, porque todos queriam vê-los se apresentar, e acabou se tornando uma atração. Mas foi só a partir do terceiro ano que o grupo ganhou um palco “oficial”.

A dança se tornou um orgulho para a comunidade e mais e mais pessoas se interessaram em participar – inclusive brasileiros. Após algumas discussões, acabaram criando um segundo grupo para atender aos pedidos de todos.

Alguns anos depois, Piet recebeu um pedido inusitado: Helena Lobo queria que seu filho de 10 anos fosse dançar! Sem problemas, contanto que ela conseguisse juntar um grupo com, no mínimo 10 casais. Piet não estava acreditando que ela conseguiria, mas quando ele soube que ela já tinha 7 casais, resolveu procurar musicas e coreografias adequadas para aquela idade. O grupo começou os ensaios pouco tempo depois, com 12 casais.

Com poucas musicas e informações sobre elas, Piet encontrou numa organização holandesa a solução de seus problemas: De stichting Negovoon enviou ao Brasil diversos livros e discos, que acabou fornecendo uma base riquíssima de informações sobre danças e melodias, utilizadas ate hoje.

Piet imaginou que seria um projeto temporário, mas para sua surpresa, no ano seguinte, a turma da quarta-serie já tinha mais um grupo formado! Foi assim que os grupos de crianças e jovens foram surgindo. A cada ano que passava, um novo grupo era criado, e os outros evoluíam para danças mais complexas e difíceis.

A partir do quarto ano de dança, o grupo aprendia (e ainda aprende) a dançar uma polka chamada “Hopsa”, lançando o desafio dos casais dançarem juntos. Somente a partir do sexto ano, quando os jovens possuem entre 14 e 15 anos e maturidade suficiente, e que elas aprendem a dançar a valsa.

Piet pediu ajuda a Gabriela Domhof e uma comissão foi criada. Havia as pessoas responsáveis por cuidar do som, outras das roupas e tamancos e outras ainda que ajudavam o professor. Os grupos passaram a dançar as segundas e terças-feiras, e apenas os mais velhos continuaram no domingo.

Quando os primeiros alunos chegaram aos seus 18 e 19 anos, encontraram uma dificuldade: como conciliar a vida universitária em outras cidades com o desejo de continuar dançando? O grupo Lelies quase acabou desaparecendo, mas para sua surpresa e grande emoção, eles criaram um novo grupo, chamado Cactus. Este nome foi dado pois o cacto e uma planta forte e resistente, que “nunca morre”, e assim, todos que chegassem a esta idade poderiam se juntar a eles e continuar dançando.

Hoje, os alunos começam os ensaios no mês de fevereiro e vão ate agosto, para se apresentar na Expoflora (em Setembro). Cada novo grupo recebe o nome de uma flor e um traje feito sob medida, que e utilizado por dois anos. Os tamancos novos só são entregues na base de troca pelos velhos, que são dados para os integrantes da Fanfarra Municipal e ao Museu, que os vende para arrecadar fundos para sua manutenção. O apogeu dos grupos de danças aconteceu por volta do ano 2008, quando eles reuniram cerca de 320 alunos, de 10 grupos diferentes, dançando cerca de 190 danças diferentes.


Fonte:
Portal de Holambra
http://www.portaldeholambra.com.br/curiosidades1.html

Turismo Holambra
http://turismoholambra.com.br/noticiascompleta.asp?id=158

Trip Advisor

Wikipédia

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