A Verdadeira história de D. Pedro I


No meu tempo de escola a gente aprendia a História do Brasil como se fosse Conto de Fadas, a Independência do Brasil então, já começa com o quadro do Grito da Independência que foi baseado na Revolução Francesa, na novela Novo Mundo exibida pela Globo à 18 h, não mostra como aconteceu, na verdade as coisas eram bem piores, e a Globo amenizou.
Pedro I nasceu em Queluz (Distrito de Lisboa), Portugal, dia 12 de outubro de 1798. Era filho de Dom João VI de Portugal e da infanta Carlota Joaquina da Espanha.
O nome completo de Dom Pedro I era Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
Permaneceu em Portugal durante sua infância no Palácio de Queluz. Ali teve uma boa educação com aulas de artes, letras e línguas.
Em 1808, quando tinha apenas 9 anos de idade, ele e sua família mudaram-se para o Brasil e passaram a viver na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.
A família Real deixou o país por conta das invasões napoleônicas francesas que ocorreram a partir de 1807.
Em 1817, Dom Pedro I casou-se com Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo, arquiduquesa da Áustria, filha do Imperador da Áustria.

Com ela teve seis filhos: Maria da Glória, Miguel, João Carlos, Januária, Paula, Francisca e Pedro de Alcântara. Porém ele não seguia a ética como um príncipe, ele era um moleque, dava umas escapadas, sempre fazendo farras varando à noite, ele levava a vida de boemia.
Ele conheceu a Domitila de Castro era uma dessas mulheres sem grandes atributos físicos, porém dotadas de apelo sexual suficiente para atrair as mentes fantasiosas dos homens que as cercavam. A grande influência que viria a exercer em D. Pedro I faria com que este tomasse atitudes que iam contra aos anseios da nação, solícita de que seu soberano assumisse suas funções com maior seriedade e integridade. A relação de ambos, por sua vez, se configuraria em algo até então inédito na história do país: a importação da posição de Maîtresse en Titre, exercida em outros países por figuras simbólicas, tais quais Madame de Pompadour, concubina de Luís XV da França.
A Marquesa de Santos
Todavia, Domitila sabia como satisfazer um homem na cama e isso era o que D. Pedro sabia valorizar numa mulher. Logo de início, a relação dos dois não foi tão intensa como nos anos posteriores (evidência comprovada pelo fato de Pedro ter também por essa época mantido um caso com a irmã de Domitila, Maria Benedita, com quem tivera um filho). Entretanto, logo aquela mulher de olhos grandes e negros tomaria a colocação de primeira nas graças do Imperador. A violência e sexualidade da paixão de ambos pode muito bem ser comprovada por um vasto acervo de cartar trocadas entre eles, em que D. Pedro a chamava de Titila, filha e meu amor, enquanto assinava como “Fogo foguinho”, “Demonão”, “Pedro”, e “O Imperador”. Tais assinaturas variavam de acordo com a intensidade do romance, sendo as duas primeiras nos anos iniciais e as duas últimas quando o caso estava abalado.
Na verdade quem mais lutou pelo Brasil ser independente foi o José Bonifácie e a Princesa Leopoldina, pois D. Pedro se preocupava mais com a boemia e principalmente com a sua amante a Marquesa de Santos.


Em 1822 D. Pedro anunciou eleições para uma Assembléia Constituinte, que formaria a constituição do Brasil. 
No mesmo ano ele proclamou a independência e se tornou D. Pedro I. Existem versões de que Dom Pedro I montava na verdade uma mula e só deu o grito de independência porque estava de “saco cheio” das pressões que o pai fazia para que ele voltasse para Portugal. Ao contrário do que muitos pensam o processo de independência custou muito caro para Brasil, foi preciso pagar uma multa altíssima a Portugal.
A coisa toda parece não ter sido tão heroica como é contado na maioria dos livros mas como diz o ditado “uma mentira contada várias vezes e por várias pessoas acaba se tornando verdade”.
Na realidade foi feito um acordo para essa independência, sendo que o Brasil teve que pagar dois milhões de libras esterlinas como indenização para Portugal e seu filho foi coroado D. Pedro I, o primeiro governante do novo Estado Nacional chamado Brasil, única monarquia das Américas.
Curiosidade: o Brasil não tinha dinheiro para pagar essa indenização. A Inglaterra pagou a quantia acordada com Portugal e o Brasil nasce com uma dívida com a Inglaterra. Isso fará o Brasil ter sérios problemas em sua economia devido o imperialismo britânico.
D.Pedro I foi o soberano que abdicou a duas coroas. Herdou do pai a coroa portuguesa, porém renunciou-a em favor da filha, D. Maria da Glória. Para terminar com as lutas entre brasileiros e portugueses e com os conflitos no Brasil, renunciou a coroa brasileira, passando-a ao filho, Pedro de Alcântara, que seria D.Pedro II. Resumindo, D. Pedro I era um garoto mimado e irresponsável, o que mostra na novela da Globo Novo Mundo, ainda é pouco do que ele foi.
  Fonte:
Rainhas Trágicas
https://rainhastragicas.com/2012/10/25/paixao-e-sexo-na-corte-brasileira-d-pedro-i-e-a-marquesa-de-santos/

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https://www.todamateria.com.br/dom-pedro-i/

Sua Pesquisa
http://www.suapesquisa.com/biografias/d_pedro_i.htm

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