Existe Vidas Passadas em Outros Planetas?

Uma grande descoberta da Terapia de Vidas Passadas é o conceito de alienação. Muitas pessoas já se sentiram desajustadas desse mundo ou da realidade atual; já se sentiram carentes de algo além, que existe em algum ponto do tempo e do espaço, que nos dava felicidade, mas que ficou perdido no passado. Pessoas com esse sentimento frequentemente olham para o céu e sentem que algo lhes falta. Um desamparo pode tomar conta de sua alma, um desejo de retornar ao seu lar de origem, a sua verdadeira casa, com sua verdadeira família. O sentimento de não pertencer a esse mundo, e de estar alienado do meio em que vivemos atualmente chama-se alienação.
Dentre tantos meios de comprovação da existência de vida extraterrestre um dos mais fascinantes é o que diz respeito à regressão a vidas passadas. O estado de regressão é similar ao utilizado quando se obtém narrativas de abduções. Busca-se através da redução da atividade cerebral a abertura do caminho para o subconsciente para poder acessar as informações vividas. Tanto na hipnose como na regressão o estado de atividade cerebral buscado é o alfa (transe ligeiro) onde se baixa a atividade cerebral através de relaxamento e respiração. O cansaço deve ser evitado nestes casos pois baixa ainda mais a atividade cerebral saindo de alpha e indo para o teta ou delta e onde a pessoa acaba dormindo ou mantendo tão pouca consciência ao ponto de não conseguir se orientar e ser orientada durante a regressão ou hipnose. A única diferença entre a regressão e a hipnose, neste caso, é a vida em que foi a experiência.
A Terapia de Vidas Passadas
Muitos não sabem que a hipnose regressiva, quando a pessoa é direcionada para além da fase uterina, pode desvendar períodos ainda mais remotos, e visitar as supostas vidas passadas dos atendidos. Alguns podem achar isso absurdo e pode soar até mesmo religioso demais para os mais céticos, mas o fato é que há toda uma abordagem terapêutica baseada neste princípio: ela se chama Terapia de Vidas Passadas (TVP). Essa forma de tratamento surgiu de maneira espontânea, quando médicos, psicólogos e hipnólogos começaram a fazer hipnose regressiva em seus consulentes, e alguns relatos muito curiosos começaram a surgir. Quando os profissionais lhes pediam para se deslocarem em consciência até a causa, ou a origem do seu problema atual, pessoas de diferentes classes sociais, culturas e geografias começaram a ter visões de si mesmas estando numa outra época histórica, em outra cultura, com costumes e hábitos diferentes dos atuais, e o mais interessante: vendo-se até mesmo como sendo uma outra pessoa.
Alguns terapeutas permaneceram céticos quanto aos dados colhidos nestas sessões regressivas; outros, porém, debruçaram-se numa pesquisa mais aprofundada do fenômeno, e passaram a considerar a hipótese de que seus pacientes talvez estivessem vendo aquilo que algumas religiões do mundo chamam de “vidas passadas”, “vidas pregressas”, “existências remotas”, dentre outros termos. Essa é a teoria conhecida como Palingenesia, Metempsicose, renascimento sucessivo ou Reencarnação, que é o nome mais comum. As religiões orientais, como o budismo e o hinduísmo, falam bastante sobre ela. No Brasil, como muitos sabem, a reencarnação tem no espiritismo seu principal divulgador. Conforme o tempo foi passando, alguns teóricos elaboraram uma sistemática e lhe deram um caráter essencialmente terapêutico, retirando todo o formato religioso e livrando-se da influência exercida por algumas ideias ocultistas: surgiu então a chamada Past Life Therapy (Terapia de Vidas Passadas ou Terapia de Regressão a Vidas Passadas).
A Terapia de Vidas Passadas se desenvolveu a partir de procedimentos de hipnose regressiva realizada por médicos e psicólogos. Não foi uma tentativa de uma classe de religiosos que tentavam inserir uma crença reencarnacionista na comunidade de hipnose da época. Muito pelo contrário, conforme mais e mais pessoas seguiam uma linha de relato do que parecia ser uma experiência de existências anteriores, alguns hipnólogos contestavam seus clientes e afirmavam que eles não deveriam mais mencionar esse tipo de conteúdo, e que isso não passava de fantasias produzidas pelo inconsciente. Alexander Cannon, um psiquiatra inglês, foi um dos que, inicialmente, lutou contra a ideia das vidas passadas na hipnose regressiva, mas posteriormente terminou por endossá-la como a melhor hipótese explicativa. Este profissional chegou a atender a marca de 1.400 pessoas e a conclusão de suas pesquisas é que a reencarnação é um fato natural.
Outra Psicóloga que estudou profundamente a TVP foi Helen Wambach. Esta pesquisadora fez a regressão em nada mais nada menos do que 1.100 pessoas, uma amostragem bastante significativa. Suas pesquisas a convenceram, por intermédio dos dados colhidos e de sua correspondência com os fatos históricos, que a regressão a vidas passadas não é mera fantasia, mas uma visita a um arquivo espiritual de memórias de múltiplas encarnações. O cérebro físico seria apenas um processador ou tradutor de informações que vão além do cérebro. As memórias existiriam além do cérebro, numa fonte vibratória que o pesquisador Hemendra Banerjee chamou de “memória extracerebral”. Os críticos e céticos afirmavam que esses conteúdos são apenas símbolos produzidos pelo inconsciente; uma simples elaboração simbólica dos dramas rotineiros e de toda a problemática humana, tal como os sonhos. Apesar de darem outra interpretação, até mesmo os hipnólogos mais céticos admitem que seus clientes expressam, algumas vezes, conteúdos similares a vidas passadas durante a regressão de memória.
Uma pergunta que comumente se faz é a seguinte: pode a terapia de vidas passadas trazer à humanidade informações a respeito da existência do ser humano em civilizações além da Terra?  A resposta a essa pergunta é positiva. Há um significativo número de clientes que alegam estar percebendo aquilo que aparenta ser uma vida extraterrestre, num outro mundo, em outro tempo, numa condição de vida bem diferente da nossa sociedade atual. As pesquisas com a TVP indicam, com considerável número de casos, que a origem humana pode ter sido extraterrestre. Ou seja, antes mesmo do homem iniciar sua vida no planeta Terra, ele pode ter vivido em outros recantos do cosmos, em outros globos do espaço ou planetas capazes de abrigar vida, e o mais interessante: uma passagem por essas vidas passadas alienígenas, e seu conseqüente tratamento, têm o poder de aliviar muitos dos sintomas que assolam os seres humanos trazendo a cura.
Boris afirma que em sua vida passada foi um marciano

O exemplo é o garoto Boris Kipriyanovich, também conhecido como Boriska - ou garoto índigo -, é um russo que desde criança se mostrava diferente, um verdadeiro prodígio. Aos oito meses de idade já falava frases completas, quase não chorava ou pedia comida. Com um ano e meio aprendeu a ler e não desgrudava dos jornais e, aos 3 anos de idade, começou a conversar sobre o universo, falar a respeito de planetas e de galáxias com propriedade de quem os havia estudado ou mesmo conhecido pessoalmente.
Embora no começo os pais do garoto ficassem felizes com tamanha esperteza do menino e com seu talento autodidata, aos poucos eles passaram a se espantar com as informações que Boris compartilhava. Isso porque aos 7 anos, o garoto começou a fazer relatos detalhados do que ele dizia ser sua vida antepassada em Marte, narrando batalhas intensas em seu planeta, sobre a civilização da qual fazia parte e até mesmo sobre sua antiga estatura, que segundo ele era de 7 metros de altura.
Claro que, inicialmente, os pais do pequeno russo pensaram que se tratava de fruto da imaginação fértil do filho, que desde os primeiros anos de vida se mostrou extremamente inteligente. Eles esperavam que a "mania" de Boris passasse com o tempo, mas isso não aconteceu e ele continuou a falar sobre o assunto e a descrever coisas que assustavam até mesmo os especialistas em Astronomia.
A entrevista abaixo, aliás, é um bom exemplo disso. Nela, Boris dá detalhes sobre o universo e a disposição dos planetas que diz ter visitado enquanto marciano, além de descrever com riqueza de detalhes a forma que sua "civilização anterior" precisou se adaptar à vida subterrânea depois da devastação da superfície do planeta vermelho. Assista (ative as legendas do YouTube):
Depois dessa entrevista, a história de Boris Kipriyanovich se tornou mundialmente conhecida e ele chegou a intrigar muita gente com seus conhecimentos, que poderiam tanto ser fruto de suposta experiência de vida passada, quanto pode ser o resultados de sua inteligência e criatividades incomparáveis. O grande problema é que nunca saberemos que o russo realmente disse a verdade sobre tudo isso.

Hugo Lapa

Rudy Rafael

Áudio Book Canoro

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