PAIS ENTRAM NA JUSTIÇA PARA COLOCAR O FILHO PARA FORA DE CASA NOS ESTADOS UNIDOS

De acordo com a documentação judicial, Michael Rotondo na foto acima  não ajudava com os custos da casa nem com as tarefas domésticas, e ignorou as ofertas de ajuda financeira de seus pais para que fosse viver em outro local.
Christina e Mark Rotondo dizem que seu filho, que voltou a morar com eles há oito anos após ficar desempregado e hoje adminstra um site, se recusava a sair mesmo após receber da família cinco cartas de despejo desde o início de fevereiro.
Michael argumentava que não havia recebido aviso prévio suficiente, alegando que um período de seis meses seria um tempo mais razoável preparar para a mudança
O casal entrou, então, com a ação na Suprema Corte do Condado de Onondaga, próxima de Camillus, cidade onde mora a família, no Estado de Nova York. O advogado dos Rotondo, Anthony Adorante, disse ao site Syracuse.com que seus clientes não encontraram outra forma de obrigar o filho a se mudar.
Em outra carta, chegaram a oferecer 1.100 dólares (4.000 reais) para que ele saísse. “Há empregos disponíveis para aqueles com um histórico profissional ruim como o seu. Consiga um – você precisa trabalhar”, disseram os pais.
Quando decidiram recorrer à Justiça para resolver a questão, Christina e Mark ouviram que teriam de apresentar o caso à Suprema Corte do Estado de Nova York para conseguir retirar o filho de casa.

Em sua defesa, Michael afirmou que os avisos encaminhados pelos pais não davam um prazo suficiente para que ele pudesse sair. Ele também alegou que durante os últimos oito anos em que viveu com os pais, não houve acordo para que ele contribuísse com aluguel ou com tarefas domésticas.
De acordo com a emissora WABC News, Michael considerou a ação movida por seus pais como uma “retaliação”. Segundo ele, a decisão da Justiça americana é “revoltante”, por isso entrará com um recurso.

Fonte:
Veja Brasil

BBC

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