Oliver um Chimpanzé quase Humano

Em 1910 o cientista russo Ilya Ivanovich
tentou, com o apoio do governo soviético para criar um humanzé, um
híbrido entre humano e chimpanzé. Depois de várias tentativas e muitos
problemas para encontrar a mulher certa, decidiu mudar completamente seu
sistema de trabalho, ao invés de inseminar chimpanzés fêmeas com esperma humano, queria inseminar fêmeas humanas com esperma de
chimpanzé.
Corria a década de 1970 e nos Estados Unidos um estranho chimpanzé chamado Oliver estampava as capas de jornais e revistas por sua suposta "humanidade". Em 1960, Frank e Janet Berger, artistas circenses, importaram um chimpanzé do Congo africano para fazer parte de seus números. Logo ficou claro que Oliver era diferente do restante de símios treinados pelo casal. Caminhava nas duas patas boa parte de seu tempo, tinha uma cara mais achatada, a cabeça menor e com menos pelos e umas orelhas pontiagudas.
portmanteau "chimpanzomem" (no caso, primeiramente em inglês com humanzee) para esse híbrido parece ter começado a ser usada nos anos 80. O portmanteau é mais antigo, datando da década de 1920, mas então não se refere a um híbrido, mas a um chimpanzé "parecido com humano", treinado para vestir roupas etc.

Houve um homem chamado Ilya Ivanovich Ivanov que dedicou grande parte de sua vida à criação de um híbrido humano-chimpanzé, na Guiana Francesa. E, embora seus objetivos possam parecer muito macabros, parece que ele não apenas conseguiu obter aprovação para realizar seu estudo no Instituto Pasteur, na França, como também acredita-se que ele recebeu uma generosa doação de sua pátria mãe.
No final dos anos setenta, o diário Los Angeles Times dedicou um artigo a Oliver anunciando-o como "um elo perdido" ou uma nova subespécie de chimpanzé. Os japoneses levaram Oliver a seu país com a desculpa de estudá-lo cientificamente ainda que em realidade foi explorado a exaustão como uma curiosidade na televisão japonesa. Quando realizaram análises genéticas para descobrir se era um híbrido humano-chimpanzé, descobriram que tinha 48 cromossomas como todos os chimpanzés, e não 46 como os humanos, ou 47 como se chegou a especular em caso de ficar entre as duas espécies.

Depois disso, em 1989 o pobre Oliver foi adquirido pelos laboratórios de uma corporação dedicada à pesquisa com animais, onde passou 7 anos em uma jaula reduzida, o que lhe valeu uma perda severa de mobilidade. Felizmente não foi sacrificado e em 1998 uma instituição dedicada no resgate de primatas o acolheu. O diretor do Primarily Primates, o santuário responsável por seu resgate, se interessou pela história de Oliver e realizou novos testes genéticas só para confirmar o que já tinham opinado no Japão, Oliver era 100% chimpanzé.
Segundo conta-se na página desta associação de ajuda aos primatas, Oliver, idoso e cego, segue vivo, talvez pensando desde seu tranquilo refúgio na estranha natureza desses primos sem pelos que lhe raptaram ainda filhote de sua selva africana, e que tão dura vida lhe proporcionaram.


Fonte:
Para os Curiosos

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