Por Que Morremos?

Morremos porque a velhice faz com que as células do corpo deixem de funcionar como antes, porque doenças, acidentes, quedas ou ferimentos por armas afetam órgãos e atividades celulares vitais. Quando a morte acontece de maneira natural, pela velhice, ela é fácil de ser explicada. Ao passo que envelhecemos, vamos perdendo a capacidade de adaptação do nosso organismo, ou seja, a multiplicação e respiração de nossas células vai desacelerando progressivamente, o que resulta na perda da reposição celular, que afeta a sobrevivência dos tecidos e órgãos.
É a partir dos 80 anos de idade que a senescência celular intensifica-se, que é a perda da capacidade de divisão normal das células. Mas em qualquer idade uma pessoa pode apresentar uma doença em seu organismo que afeta órgãos e atividades celulares vitais, o que acaba levando à morte.
óbito pode ocorrer, ainda, em virtude de uma causa externa, como acidentes de trânsito, quedas, homicídios, suicídios, catástrofes ou outras ocorrências semelhantes.
Algumas pessoas morrem de olhos abertos porque sofrem uma morte súbita, ou seja, uma morte muito rápida e repentina, sem apresentar nenhum sintoma anterior, ou porque simplesmente estavam com os olhos abertos na hora em que morreram ou porque sofreram um trauma muito grande, como um infarto fulminante ou acidente automobilístico.

Suas células se abrem

O processo de decomposição do corpo começa alguns minutos depois da morte. Quando o coração para, nós experimentamos o algor mortis ou o frio da morte, quando a temperatura do corpo esfria em uma média de 1,5 ºC por hora, até atingir a temperatura ambiente. Quase imediatamente, o sangue se torna mais ácido com o acumulo do dióxido de carbono. Isso é o que faz com que as células comecem a se dividir, esvaziando as enzimas dos tecidos.

Você fica branco – e roxo

A gravidade deixa as primeiras marcas instantes depois da morte. Enquanto o corpo todo fica pálido, células vermelhas do sangue passam para as partes do corpo que estão mais próximas do solo, já que a circulação foi interrompida.O resultado disso são manchas roxas nas partes mais bixas, algo que é conhecido como livor mortis. Juntamente com a temperatura do corpo, essas marcas ajudam os legistas a identificar o tempo e a posição do corpo no momento da morte.

O cálcio endurece seus músculos

Você já deve ter ouvido falar que um corpo morto se torna duro e difícil de se mover. O nome disso também vem do latim: o rigor mortis aparece cerca de três horas depois da morte, atinge seu pico 12 horas depois e se dissipa depois de 48 horas.Isso acontece pois existem bombas nas membranas das células musculares que regulam o cálcio no corpo. Quando as bombas param de funcionar, inundações de cálcio fazem com que os músculos se contraiam e endureçam.

Seus órgãos vão se digerir

Depois do rigor mortis, vem a putrefação dos órgãos. Essa fase geralmente é retardada pelo embalsamamento, mas é algo de que não se pode fugir. As enzimas do pâncreas fazem com que o órgão comece a se digerir.Micróbios vão se juntar a essas enzimas, deixando o corpo todo verde a partir do ventre. Segundo Caroline Williams, da NewScientist, "os principais beneficiários são as 100 trilhões de bactérias que passaram suas vidas vivendo em harmonia conosco em nossas entranhas." Conforme as bactérias vão tomando conta do corpo, ele libera putrescina e cadaverina, que são os compostos responsáveis pelo mau cheiro do corpo humano após a morte.

Você pode ficar coberto de cera

Depois da putrefação, o processo para transformar o corpo em esqueleto é geralmente rápida. No entanto, alguns órgãos tomam um rumo no mínimo interessante. Se o corpo entrar em contato com o solo ou a água fria, ele pode desenvolver adipocera, um material ceroso formado por alterações químicas que ocorrem com a destruição de tecidos pelas bactérias.A adipocera funciona como um tipo de conservante natural dos órgãos internos. Em alguns casos, isso pode confundir investigadores sobre o tempo de morte real. Em um caso recente, um corpo coberto de adipocera foi encontrado em uma baía na Suíça. O cadáver, com cerca de 300 anos, ainda trazia a substância em volta do tronco.O certo é que todos morreremos um dia. Se você for cremado, uma parte dessas etapas será perdida, mas o fato é que de alguma forma “terminaremos”, seja como pó, esqueleto ou um esqueleto de cera.
Alguns estudos, contudo, têm mostrado que é possível “enganar” o corpo e fazê-lo adiar o envelhecimento. Roedores e vermes submetidos a uma dieta de fome, por exemplo, ou com órgãos sexuais retirados, vivem muito mais – no caso de certos vermes, o equivalente a uma pessoa com uns 600 anos de idade. É como se o organismo “sentisse” que o ambiente está hostil e pouco favorável à reprodução (ou que não vai se reproduzir mesmo, no caso dos castrados) e dirigisse todas as energias à autopreservação. Já há cientistas falando em usar o conceito para tentar “engenheirar” a imortalidade humana ou, ao menos, aumentar drasticamente a nossa longevidade.

Sobreviva
1. Seja grande:
Bichos com tamanho corporal maior também tendem a viver mais tempo.
2. Não tenha inimigos:
Criaturas sem predadores podem envelhecer naturalmente mais devagar que presas fáceis.
3. Transe tarde:
Demorar para se reproduzir é outro remédio tiro e queda contra a velhice.
4. Coma pouco:
É a chamada restrição calórica. Sem ficar desnutrido, devore só o mínimo.
Apoptose é o nome dado à morte programada de células. Trata-se do único processo de senescência “deliberada” entre os seres vivos.
Alguns estudos sugerem que as pessoas que alcançam os 90 ou os 100 anos de idade passam um processo de sobrevivência seletiva que só existe para uma elite biológica, ou seja, pessoas com uma grande resistência genética.

Poderemos vencer a morte?


A imortalidade está ao alcance da ciência ou a morte será a única barreira intransponível para o ser humano?

Recentemente, nos Estados Unidos, foi aprovada uma experiência que consiste em uma tentativa de trazer os mortos de novo para a vida. Os cientistas pensam que isso pode ser possível manipulando o sistema nervoso, de forma a regenerar o cérebro.
O regulador de saúde norte-americano deu a sua permissão para que uma empresa de biotecnologia utilize 20 pessoas, que em termos médicos, estão consideradas mortas, devido a lesões cerebrais. A amostra em questão, apenas pode incluir indivíduos que estejam, obrigatoriamente, mortos, mas com os órgãos funcionando com a ajuda de um aparelho de apoio à vida
Clinicamente, as técnicas a utilizar são variadas, incluindo a aplicação de um coquetel de peptídeos, a introdução de células estaminais no cérebro e a estimulação do sistema nervoso, através de lasers que já foram utilizadas e bem-sucedidas sucesso em doentes em coma.
Essa experiência, denominada ReAnima Project, irá ser acompanhada durante vários meses, recorrendo a equipamento de imagiologia para controlar a regeneração das células cerebrais. Os investigadores irão estar atentos, particularmente, aos sinais dados pela parte superior da espinal medula, que é a área inferior ao cérebro, responsável pela supervisão da respiração e pelo batimento cardíaco.
Tal como nos membros das salamandras, que voltam a crescer depois de amputados, os cientistas acreditam que as células estaminais são capazes de eliminar o historial das células do cérebro e reiniciar ele devido ao tecido que as rodeia.
Esse projeto obteve a sua aprovação na Índia e a equipe tem planeado um recrutamento imediato de pacientes. A primeira fase da investigação, denominada First in Humanos Neuro-Regeneration & Neuro-Reanimation, terá lugar no hospital Anupam, em Rudrapur (na Índia) e será liderada pelo doutor Himanshu Bansal, da Revita Life Sciences. É sabido que esse médico já obteve alguns resultados animadores com dois pacientes, um na Europa e outro no Golfo.
Os peptídeos serão administrados diariamente, através de uma bomba, e as células estaminais serão aplicadas duas vezes por semana, ao longo de seis semanas. Os médicos dizem que esse tratamento espera resultados a longo prazo, mas que acreditam na recuperação total dos pacientes nessas condições. Esse não é o objetivo central do projeto, mas eles acreditam que é um grande passo para uma futura realidade. Conservar e regenerar partes do cérebro é um bom progresso, mas esse é ainda um longo caminho que existe para percorrer.
O ReAnima Project será a primeira tentativa nessa área e, um passo importante nas tentativas de trazer os mortos para a terra dos vivos. Os responsáveis pela Bioquark Inc. – a empresa que dirige a experiência – esperam obter resultados nos primeiros 3 meses de tratamento.

Fonte:
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