Ed Gein

Edward Theodore Gein, mais conhecido como Ed Gein (La CrosseWisconsin27 de Agosto de 1906 — Madison, Wisconsin, 26 de Julhode 1984) foi um homicida (culpado pela morte de 2 pessoas, desta maneira tecnicamente não se encaixa na definição de serial killer) e também ladrão de lápides americano. Gein foi condenado pelos homicídios de duas pessoas, e suspeito no desaparecimento de outras 5 pessoas. Os seus crimes ganharam notoriedade quando as autoridades descobriram que Gein exumava cadáveres de cemitérios locais e fazia troféus e lembranças com eles.
Ele cresceu sob forte influência de sua mãe, que era muito dominadora e o fazia acreditar que o sexo era um pecado, e que mulheres eram instrumentos do diabo. George Gein, o pai de Ed era alcoólatra e morreu em 1940, como resultado de insuficiência cardíaca. A morte de seu irmão Henry Gein, que morreu em 1944, foi durante um incêndio perto da casa dos Gein, porem o corpo não tinha queimaduras, apenas inúmeras contusões na cabeça. No entanto, nenhuma acusação foi feita, embora Ed Gein era suspeito de ter participado na morte de seu irmão. Então, no final de 1945, Ed Gein perdeu sua mãe Augusta Gein, que morreu após uma série de derrames.

Após a morte de sua mãe, Ed Gein se sentiu sozinho e perdido. Ele nunca desenvolveu qualquer amizade e sua mãe era a única pessoa próxima a ele. Desde que ele foi o único membro da família Geins ainda vivo, ele estava trabalhando na fazenda por conta própria e morava sozinho em uma casa enorme. Trancou todas as salas utilizadas por sua mãe e só usava um pequeno quarto perto da cozinha.

Logo após a morte de sua mãe, Ed Gein desenvolveu interesse na anatomia do corpo feminino e começou a ler revistas de culto à morte. O que mais o interessou foram as atrocidades dos nazistas, em particular, as experiências médicas realizadas em pessoas nos campos de concentração. Seu interesse na anatomia foi tanto que o encaminhou a ponto de que, dentro de poucos anos seguintes, ele comoçou a visitar vários cemitérios e exumar cadáveres femininos frescos, dissecá-los e manter algumas das partes do corpo, incluindo a cabeça, os órgãos sexuais e os órgãos internos ocasionais (coração, fígado, intestinos, etc)
Assassinato de Bernice Worden:
Bernice Worden era uma mulher de sessenta anos, perto da idade da mãe de Ed Gein. Ela desapareceu em 16 de novembro de 1957. Seu filho Frank foi vice-xerife, e ja que Ed Gein já tinha má reputação na cidade e foi flagrado passeando pelas ruas no dia que Bernice Worden desapareceu, Frank foi para o local de Gein verificar.

Ao entrar no local, a evidência chocante da obsessão de Ed Gein foi revelado. Bernice Worden foi pendurada de cabeça para baixo dentro de um gancho de carne, seu corpo estava sem cabeça e com uma abertura na frente. Seu coração estava em um prato dentro da casa, os intestinos e a cabeça, dentro de uma caixa em um galpão. Havia também as peles de 10 mulheres no galpão e uma pele enrolada de um torso feminino. Ed Gein fez um cinto decorado com mamilos femininos, “envelopou” uma cadeira com a pele humana, e teve vários crânios com coroa cortada, que ele usou como tigelas de sopa. Sua geladeira estava cheia de órgãos humanos, a mesa foi decorada com ossos e as lâmpadas tinham coberturas de sombras feitas de pele humana.



Ed Gein esfolou vários cadáveres e usava em torno de sua herdade. Mas seu maior interesse estava na genitália feminina. Ele cortava e “brincava” com elas. Ele tinha uma imensa satisfação de usar calcinha da mulher, com uma vagina que ele retirava de uma das vítimas exumadas. Como sua obsessão aumentava, ele não estava mais satisfeito com cadáveres, então começou a buscar por vítimas “mais frescas”.
O desequilibrado exumou diversos corpos e os levou até sua casa — onde ele dissecou, desmembrou e criou diversos objetos que ele usava como utensílios e peças de decoração. Entre os itens encontrados, estavam crânios que foram transformados em candelabros e pratos, enquanto outros foram usados para enfeitar a cama de Ed.

Gein também produziu talheres feitos com ossos e outros acessórios, como um cinto criado com mamilos, um colar de línguas e nove máscaras criadas com rostos de verdade. Além disso, outros artefatos feitos por Ed incluíam um par de luvas, um baú, um avental, meias, cúpulas de abajures e estofados de cadeiras feitos de pele humana.
Como se não fosse o bastante, algumas fontes afirmam que, pouco tempo após a morte da mãe, Ed decidiu que queria se transformar em mulher — e começou a confeccionar uma espécie de camisa dotada de mamas também feitas com pele.
As atrocidades de Gein só foram descobertas em 1957, depois que as investigações sobre o desaparecimento de uma mulher chamada Bernice Worden levaram as autoridades até ele. Quando os policiais chegaram ao local, eles não só se depararam com o cadáver de Worden — decapitado, pendurado de ponta-cabeça pelos pés e desviscerado —, como descobriram um verdadeiro cenário de horror.

Durante os interrogatórios, Gein revelou que apenas exumava cadáveres de mulheres de meia-idade que ele acreditava guardarem semelhança com sua falecida mãe. Ele também confessou que levava os corpos para casa, removia e curtia suas peles cuidadosamente e fabricava seus itens macabros. Ed ainda negou que tenha praticado sexo com as vítimas, dizendo que o cheiro delas era desagradável demais para isso. Gein também admitiu ter matado outra mulher, Mary Hogan, em 1954, e foi considerado mentalmente incompetente pelas autoridades que julgaram seus crimes em 1957. Em 1960, após uma equipe médica assegurar que Ed não era maluco coisa nenhuma, ele foi acusado de assassinato, mas passou a vida sendo enviado de um hospital psiquiátrico a outro,


Ed Gein morreu em 26 de Julho de 1984, vítima de falha cardíaca e respiratória, devido a câncer, no hospital Mendota Mental Health Institute. A sua lápide tem sido vandalizada ao longo dos anos, algumas pessoas retiravam pedaços da lápide para recordação, até que ela foi completamente roubada em 2000. A lápide foi recuperada em Junho de 2001 e dada a um museu em WautomaWisconsin.


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