
Anfisbena
Esta recente descrição da Anfisbena apresenta uma criatura parecida a uma cobra venenosa, de duas-cabeças. Contudo, os desenhos Medievais e posteriores muitas vezes mostram-na com dois ou mais pés escamosos, em particular pés de frango e asas emplumadas. Alguns até representam-na como uma criatura chifruda, semelhante a um dragão com o rabo de cabeça-de-serpente e orelhas pequenas e redondas, enquanto outras têm os dois "pescoços" do mesmo tamanho para que não possam ser destinguido qual é a cabeça traseira. Muitos relatos da Anfisbena dizem que seus olhos incandescem como luz de velas ou como relâmpago, mas o poeta Nicandro parece contradizer isto descrevendo-a como "sempre de olho fosco". Ele também diz que "de uma ponta a outra sobressai um queixo embotado; cada um é distante um do outro." O relato de Nicandro de Cólofon parece estar se referindo ao que de fato é chamado de Anfisbena.
Corsa de Cerinéia
A corça de Cerineia (ou Cerineia, ou Cerínia), também conhecida como corça cerinita, era um animal lendário da mitologia grega, com chifres de ouro e pés de bronze, que corria com assombrosa rapidez sem se cansar. Habitava o monte Cerineu, na Arcádia, escondendo-se num templo da deusa Ártemis, a quem era consagrada. Na verdade, a corça era a ninfa Taígete, que, para fugir a perseguição de Zeus foi transformada por Ártemisno magnífico animal.
Em um dos famosos doze trabalhos de Hércules, o rei Euristeu exigiu de Héracles que capturasse o animal. Querendo evitar ferir a corça e desagradar à deusa, Héracles perseguiu-a incansavelmente durante um ano, passando por muitas regiões da Grécia e mesmo além. Finalmente a corça, de volta à Arcádia, procurou refúgio no monte Artemísio. Ainda com Hércules em seu encalço, tentou atravessar o rio Ladão, onde foi alcançada pelo herói. Exausta, foi ferida levemente por uma flecha que ele disparou. Héracles colocou-a nos ombros e levou-a até o reino de Euristeu. No caminho, porém, ao atravessar a Arcádia, Héracles encontrou Ártemis e Apolo, que quiseram tomar o animal que lhes pertencia, acusando-o de sacrilégio. Héracles explicou-lhes que, para expiar a culpa de haver matado seus filhos com Mégara, estava condenado a realizar trabalhos para Euristeu, a quem atribuiu a responsabilidade pelo ocorrido. Desta forma convenceu-os a deixá-lo levar a corça ao palácio do rei, emMicenas, com a condição que este a libertasse assim que a tivesse visto. Além disso o herói ofereceu sacrifícios expiatórios a Ártemis, para apaziguar os resquícios de sua ira.
Em outra versão, Héracles deveria capturar a corça, mas sem machucá-la. Ele a perseguiu durante um ano, até conseguir pegá-la com uma rede, porém ela acabou se ferindo nesta tentativa.
Píndaro apresenta ainda uma outra versão do mito, onde Héracles persegue a corça em direção ao norte, passando pela Ístria até chegar ao país dos Hiperbóreos, nas geladas regiões do Ártico. Lá, Ártemis os acolhe com benevolência.
Esfinges

Fênix
A fênix é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fênix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo.
Górgonas

Harpias

Segundo Hesíodo, as harpias eram irmãs de Íris, filhas de Taumante e a oceânide Electra, e seus nomes eram Aelo (a borrasca), Celeno (a obscura) e Ocípete (a rápida no vôo). Higino lista os filhos de Taumante e Electra como Íris e as hárpias, Celeno, Ocípete e Aelo, mas, logo depois, dá as hárpias como filhas de Taumante e Oxomene.
Minotauro

Em nenhum lugar a essência do mito foi expressa de maneira mais sucinta que nas Heróidas, atribuídas a Ovídio, em que a filha de Pasífae reclama da maldição de seu amor não-correspondido: "Zeus amou Europa, como um touro, escondendo sua cabeça divina - ela deu origem ao nosso povo. Um fardo e uma punição nasceram do útero de minha mãe, Pasífae, montada por touro que ela enganou." Leituras mais literais e prurientes, que enfatizam o mecanismo envolvendo a cópula em si podem, talvez de maneira intencional, obscurescer o casamento místico do deus na forma de touro, um mythos minoico que era estranho aos gregos.
O Minotauro costuma ser representado na arte clássica com o corpo de um homem, e a cabeça e rabo de um touro. Uma das formas assumidas pelo deus rio Aqueloo ao cortejar Dejanira é a de um homem com uma cabeça de touro, de acordo com a peça teatral Traquínias, de Sófocles.
Dos períodos clássicos até o Renascimento, o Minotauro aparece como tema de diversas descrições do Labirinto. O relato do autor romano Ovídio sobre o Minotauro, em latim, que não elabora sobre qual metade da criatura era touro e qual era homem, foi a mais difundida durante a Idade Média, e diversas ilustrações feitas no período e depois mostram o Minotauro com uma configuração inversa em relação à sua aparência clássica: uma cabeça e torso de homem sobre um corpo de um touro, semelhante a um centauro. Esta tradição alternativa durou até o Renascimento, e ainda figura em versões modernas do mito, como as ilustrações de Steele Savagefeitas para Mythology, de Edith Hamilton (1942).
Moiras
As moiras eram filhas de Nix. Moira, no singular, era inicialmente o destino. Na Ilíada, representava uma lei que pairava sobre deuses e homens, pois nem Zeus estava autorizado a transgredi-la sem interferir na harmonia cósmica. Na Odisseia aparecem as fiandeiras.
O mito grego predominou entre os romanos a tal ponto que os nomes das divindades caíram em desuso. Entre eles eram conhecidas por Parcas chamadas Nona, Décima e Morta, que tinham respectivamente as funções de presidir a gestação e o nascimento, o crescimento e desenvolvimento, e o final da vida; a morte; notar entretanto, que essa regência era apenas "sobre os humanos".
Sátiro

Normalmente eram-lhes consagrados o pinho e a oliveira e apesar de serem divinos, não eram imortais.
Viviam nos campos e bosques e tinham freqüentes relações sexuais com as ninfas (principalmente as Mênades, que a eles se juntavam no cortejo de Dionísio).
Ortros
Ortro ou Ortros era um cão bicéfalo da mitologia grega. Considerado o cão de guarda mais feroz da antiguidade, sua cauda era uma serpente. Sua mãe, Equidna, era uma mulher-serpente e seu pai, Tifão, possuía cabeça de cavalo. Ortro era irmão do cão Cérbero, que guardava o Hades.
Ortro era mascote de Gerião, gigante de três corpos, seis asas e seis braços, pastor de um dos maiores e melhores rebanhos de toda a África. Ortro vigiava seu gado, na ilha de Erítia, onde Héracles o matou, para cumprir o seu décimo trabalho.
Há quem diga que o dono original de Ortro foi Atlas, o titã que carregava o Céu nos ombros.
Conta-se que depois de ter sido morto por Héracles, Ortro ascendeu aos céus e transformou-se na estrela Sirius (Estrela do Cão), que é a estrela mais brilhante do céu noturno.
Fonte:
Sua Pesquisa
http://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/seres_mitologicos_gregos.htm
Comentários
Postar um comentário