A cavalaria medieval foi uma instituição feudal formada por cavaleiros nobres, sendo reconhecidos por todos os ideais de coragem e imponência associados a eles, principalmente pela literatura. Dentro da cavalaria haviam os cavaleiros de fato (os miles), homens que eram obrigados a se recrutarem (os lanças), os escudeiros, selecionados por ordens religiosas e os cavaleiros da espora dourada (homens ricos, porém sem títulos de nobreza). Tais cavaleiros eram regidos pelo Código da Cavalaria, que foi um sistema de moral, onde explicitava que os cavaleiros deveriam defender aqueles que não tinham capacidade de se proteger, como viúvas, crianças e idosos. Além disso, todos os cavaleiros deveriam ser homens aptos a lutarem em guerras, da Idade Média, quando fossem convocados. Não era necessário apenas serem fortes, mas também, os cavaleiros deveriam ser extremamente disciplinados, além de lhes ser permitido dizer apenas a verdade em todas as ocasiões. Além disso, eram jurados de proteger a honra de todos da Cavalaria e da Igreja, sempre obedecendo a hierarquia de comando, e jamais podendo recusar o desafio de um semelhante. Essencialmente, um cavaleiro da Cavalaria era um militar cristão.
Responsáveis pela formação das forças militares de seu tempo, os cavaleiros medievais apareceram entre os integrantes da nobreza medieval. A princípio, além da origem nobiliárquica, um cavaleiro deveria ter treinamento e armas para ascender a tal condição. Em muitos casos, recebiam terras e direitos de cobrança para defenderem a propriedade de um senhor feudal. Ao longo do tempo, o alcance dessa prestigiada condição foi se cercando de maiores exigências.
No juramento, o senhor do cavaleiro reforçava a condição de submissão e lealdade do cavaleiro dando-lhe um tapa na cara, no ombro ou na nuca. Depois disso, era feito um proferimento em que o senhor reforçava a coragem e a lealdade pela invocação divina. Logo em seguida, o jovem subia em seu cavalo e saia cavalgando. Era assim que um membro da classe nobiliárquica se tornava mais um integrante das forças que protegiam as terras de seu tempo contra as invasões.
Rei Arthur

Ricardo Coração de Leão

El Cid
El Cid (1043-1099) era um cavaleiro castelhano, cujo nome verdadeiro era Rodrigo Diaz de Vivar. Ele foi chamado de El Cid pelos mouros (muçulmanos), povo contra o qual ele lutou durante a maior parte de sua vida. O mais surpreendente é que, eventualmente, ele se uniu ao exército dos mouros para defender objetivos em comum. O maior feito de El Cid foi conquistar a cidade de Valência e outros territórios da porção leste da Espanha contra os mouros. Ele governou a cidade por cinco anos até falecer em seu castelo, e não em uma batalha como é dito em algumas fontes e mostrado no filme de 1961 (estrelado por Sophia Loren e Charlton Heston). Seus restos mortais, juntamente com os de sua esposa, Jimena, estão sepultados na Catedral de Burgos.
Alexander Nevsky
Alexander Nevsky (1220-1263), o príncipe de Novgorod e Grande Príncipe de Vladimir, foi o líder militar medieval russo mais famoso. Ele assumiu o nome Nevsky depois de derrotar os suecos próximo ao rio Neva em 1240 e recusar a ameaça de uma invasão da Rússia do Norte. Dois anos depois, ele também derrotou os Irmãos Livônios da Espada (um ramo da Ordem Teutônica) e destruiu a maior parte de suas forças na Batalha do Gelo, mas não conseguiu impedir a invasão mongol da Rússia do Leste. No entanto, graças à sua admirável habilidade política, ele conseguiu ganhar concessões consideráveis ??dos mongóis e deixá-los menos intolerantes. Após a sua morte em 1263, Alexander Nevsky chegou a ser considerado herói nacional, enquanto a Igreja Ortodoxa Russa o canonizou por seu apoio à Igreja.
Eduardo, o Príncipe Negro
Eduardo de Woodstock, Príncipe de Gales (1330-1376), chegou a ser chamado de o Príncipe Negro (provavelmente devido à armadura preta que usava) após a batalha de Crecy (1346), uma das mais notáveis ??da Guerra dos Cem Anos. Ele lutou na França com seu pai Eduardo III da Inglaterra e desempenhou um papel-chave na outra vitória importante dos ingleses, a Batalha de Poitiers (1356). No final de 1360, ele liderou uma expedição para a Espanha e recuperou o reinado de Pedro de Castela. Ele então retornou para a França, mas a sua saúde frágil logo o obrigou a voltar para a Inglaterra. Ele morreu em 1376, um ano antes de seu pai, o qual ele ia suceder no trono. O reinado então foi passado para Ricardo II, filho de Eduardo.
William Wallace
William Wallace (1272-1305) foi uma das figuras mais importantes nas guerras da independência escocesa (1296-1328). Em 1297, ele matou o xerife inglês de Lanark e logo se estabeleceu como um dos líderes da rebelião escocesa contra os ingleses. Em 11 de setembro de 1297, as forças conjuntas de William Wallace e Andrew Moray derrotaram um exército inglês na Batalha de Stirling Bridge. Um ano depois, ele foi fortemente derrotado na batalha de Falkirk e forçado a se esconder. Em 1305, ele foi capturado, levado para Londres e executado por traição. A vida de William Wallace inspirou o filme vencedor do Oscar de 1995 “Coração Valente”, estrelado por Mel Gibson, que teve algumas imprecisões históricas.
Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons
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